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Teresina - Piauí

Lucy Soares apoia greve na Uespi e diz que educação está parada

"Não estou aqui para fazer críticas irresponsáveis, estou aqui para somar. Não sou situação e nem oposição, sou deputada independente como afirmei desde o início nesta Casa”, disparou Lucy.

A deputada estadual Lucy Soares, do Progressistas, soltou o verbo na manhã desta terça-feira (26) contra o Governo Wellington Dias (PT). Apesar de ser filiada ao PP, que está na base do Executivo, a parlamentar prometeu não fechar os olhos para as possíveis ações inadequados do Palácio de Karnak.

Lucy se colocou como independente frente ao Governo, acusado por ela, de não estar desempenhado o trabalho a contento. Dentre as questões apontadas, a deputada comentou a greve da UESPI e disse que Wellington deveria ter pensado na Lei de Responsabilidade Fiscal antes de alegar que o Estado hoje não reúne as condições necessárias para atender as reivindicações da instituição de ensino superior.


“São vários setores parados. A UESPI está parada, precisamos garantir o direito dos alunos de ter aulas. Vi que no curso de Medicina dez disciplinas estão sem professores, por isso, apoio a greve da UESPI. [Sobre a incapacidade de aumento, o Governo] devia ter visto isso antes de inchar a máquina administrativa. A educação está parada. Não estou aqui para fazer críticas irresponsáveis, estou aqui para somar. Não sou situação e nem oposição, sou deputada independente como afirmei desde o início nesta Casa”, disparou Lucy.

  • Foto: Helio Alef/GP1Lucy SoaresLucy Soares

A parlamentar também criticou a abrangência da reforma administrativa aprovada hoje em plenário. “Não sou contra a reforma, só entendemos que ela não é suficiente para resolver os problemas da crise financeira que afeta o funcionamento da máquina estatal. Não podemos tapar o sol com a peneira, basta você olhar pelo Estado e a gente vê o que está acontecendo”, falou ela.

Emenda

Lucy Soares apresentou de última hora, emenda ao projeto de reforma administrativa propondo a não extinção da Coordenadoria do Idoso. Ela também comentou o assunto.

“A extinção dessa coordenadoria seria um retrocesso, hoje não é mais um privilégio de poucos pessoas chegar a uma idade avançada. Segundo o IBGE a expectativa de vida subiu para 76 anos. Por isso, tenho certeza que a preocupação e olhar de gente estão presentes nessa reforma. Mas, fica questão, será que essa reforma vai ser suficiente?”, questionou a parlamentar.

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