Na última sexta-feira (11), o juiz federal Sérgio Moro mandou soltar o ex-gerente da Petrobras Celso Araripe, suspeito de receber propina de R$ 3 milhões para facilitar a aprovação de aditivos aos contratos da construção de um prédio da Petrobras em Vitória (ES).
Araripe havia sido preso na mesma fase que também prendeu o ex-ministro José Dirceu, em agosto, pela Operação Lava Jato. Dois executivos da empreiteira Camargo Corrêa, Dalton Avancini e Eduardo Leite, em delação premiada, apontaram seu nome no envolvimento do caso.
Moro considerou que, apesar de “pontos obscuros” no caso, a “prudência” recomenda a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas.
“Entendo que, apesar das inconsistências e pontos obscuros referidos, diante da apresentação de uma possível causa lícita para as transferências entre a Freitas Filho/Sul Brasil e Celso Araripe, a prudência recomenda nessa fase, a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas”, escreveu o juiz da 13ª Vara Federal, em Curitiba.
Prisão
O decreto baseava-se em informações do executivo Eduardo Leite, de que o consórcio responsável pela obra tinha subcontratado a empresa Freitas Filho/Sul Brasil, que repassou R$1,5 milhão de propina para contas de Araripe e familiares.
Celso Araripe estava preso desde o dia 3 de agosto. Ele foi um dos alvos da 17ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Pixuleco.
Defesa
A defesa do ex-gerente, no entanto, alegou que a movimentação financeira foi legal e apresentou documentos da venda de um imóvel no Rio de Janeiro, do ex-gerente para a Freitas Filho Construções LTDA. por R$1.350.00,00.
O juiz tinha considerado que o imóvel vendido havia sido declarado por Araripe por preço bem inferior – R$ 407 mil. Assim, o Ministério Público Federal entendeu que a explicação era inconsistente.
Ainda no final de agosto, os advogados de defesa argumentaram em petição a colaboração do réu com as investigações antes da prisão e que já estava desligado da estatal, o que afastava o argumento de “risco à ordem pública” para permanência na cadeia.
Agora, em liberdade, Araripe está proibido de sair do país, não pode mudar de residência sem autorização e está impedido de manter contato com os outros acusados ou investigados na ação.
Araripe havia sido preso na mesma fase que também prendeu o ex-ministro José Dirceu, em agosto, pela Operação Lava Jato. Dois executivos da empreiteira Camargo Corrêa, Dalton Avancini e Eduardo Leite, em delação premiada, apontaram seu nome no envolvimento do caso.
Imagem: Foto: DivulgaçãoJustiça manda soltar ex-gerente da Petrobras
Moro considerou que, apesar de “pontos obscuros” no caso, a “prudência” recomenda a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas.
“Entendo que, apesar das inconsistências e pontos obscuros referidos, diante da apresentação de uma possível causa lícita para as transferências entre a Freitas Filho/Sul Brasil e Celso Araripe, a prudência recomenda nessa fase, a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas”, escreveu o juiz da 13ª Vara Federal, em Curitiba.
Prisão
O decreto baseava-se em informações do executivo Eduardo Leite, de que o consórcio responsável pela obra tinha subcontratado a empresa Freitas Filho/Sul Brasil, que repassou R$1,5 milhão de propina para contas de Araripe e familiares.
Celso Araripe estava preso desde o dia 3 de agosto. Ele foi um dos alvos da 17ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Pixuleco.
Defesa
A defesa do ex-gerente, no entanto, alegou que a movimentação financeira foi legal e apresentou documentos da venda de um imóvel no Rio de Janeiro, do ex-gerente para a Freitas Filho Construções LTDA. por R$1.350.00,00.
O juiz tinha considerado que o imóvel vendido havia sido declarado por Araripe por preço bem inferior – R$ 407 mil. Assim, o Ministério Público Federal entendeu que a explicação era inconsistente.
Ainda no final de agosto, os advogados de defesa argumentaram em petição a colaboração do réu com as investigações antes da prisão e que já estava desligado da estatal, o que afastava o argumento de “risco à ordem pública” para permanência na cadeia.
Agora, em liberdade, Araripe está proibido de sair do país, não pode mudar de residência sem autorização e está impedido de manter contato com os outros acusados ou investigados na ação.
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