O presidente do Conselho Nacional do Sesi, o ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, vai propor o rompimento da bancada do PMDB que integra o Governo Wellington Dias (PT), em defesa da tese de candidatura própria do partido ao Palácio de Karnak em 2018.
João Henrique espera que todo o PMDB esteja unido em torno desse projeto majoritário defendido por ele que, inclusive, está posto como alternativa ao cargo nas próximas eleições. A estratégia do ex-ministro ficou ainda mais fortalecida depois que o senador Ciro Nogueira deixou claro que vai trabalhar para continuar ocupando a vaga de vice, que também é reivindicada pelo PMDB governista. A ideia é indicar o nome do deputado Themístocles Filho à vaga. Porém, esse objetivo dos peemedebistas da base ficou “ameaçado” depois do aviso de Ciro.
- Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique
“Vamos apresentar uma proposta de rompimento, pois sou a favor da candidatura própria”, disse João Henrique que espera contar com o apoio de todo o partido à sua candidatura ao Governo. “Eu só espero e vou sim buscar o diálogo interno acerca da candidatura própria do PMDB ao governo”.
Quanto a ideia de indicar o nome do deputado Themístocles Filho ao cargo de vice de Wellington, o ex-ministro ressaltou a capacidade do colega de partido, contudo, reafirmou as suas declarações de que os peemedebistas não terão espaço na chapa do governador.
“Todo esse impasse com o PMDB que está no Governo não é surpresa para mim, aliás, eu venho avisando desde o início que o partido não terá espaço na chapa governista. O deputado Themístocles é um dos melhores nomes, é gabaritado para vice, ou qualquer outra vaga, mas, não terá espaço, como eu venho repetindo”, frisou João Henrique Sousa.
O ex-ministro informou que encerrará em 09 de dezembro desse ano, os encontros com delegados e demais lideranças da sigla. Depois dessa primeira etapa, ele dará início a próxima, já na segunda quinzena de janeiro de 2018. “Vou cumprir essa primeira etapa de conversa com os delegados até o dia 9 de dezembro. Depois, a gente começa, a partir da segunda quinzena de janeiro, fazer cidade por cidade para trabalhar a ideia de candidatura própria. Desejamos que na convenção, estejamos todos unidos acerca da nossa candidatura ao governo do Estado”, vislumbrou o ex-ministro.
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