O presidente do Sistema Sesi, João Henrique de Almeida Sousa, comentou durante entrevista ao GP1, nesta quarta-feira (02), a afirmação do deputado federal, Marcelo Castro de que se o PMDB ingressar no Governo do Piauí vai apoiar Wellington Dias (PT) nas eleições de 2018. Em resposta, João Henrique assegurou que não precisa ter mandato para ter voz dentro do partido e lembrou que a executiva não tem poder para sozinha, deliberar sobre destino da sigla.
- Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique
“A executiva não tem o poder de definir o futuro do partido. Somente o deputado [Marcelo Castro] acha isso. É bom que fique claro que não é preciso ter mandato para ter voz dentro do partido e decidir o nosso destino. Quero saber a opinião de todas as instâncias partidárias, dos delegados, temos que realizar uma convenção extraordinária para fazer uma coligação. Como eu venho dizendo, tivemos votos em 203 municípios, será que nossas lideranças concordam com uma coligação? As coisas não funcionam com imposições, é necessário haver um diálogo”, reforçou João Henrique que é o vice-presidente do PMDB no Estado.
Contrário a essa aproximação peemedebista com Wellington Dias, o presidente do Sistema Sesi citou os nomes dos petistas Assis Carvalho, que é deputado federal, e o da senadora Regina Sousa, que para ele, são contra o Governo Michel Temer.
“Como vou me aliar a um partido que é totalmente contra ao PMDB, que critica o Governo Temer. O Assis Carvalho, por exemplo, já disse que o Michel Temer não conclui o mandato. A senadora Regina tem defendido a ocupação das escolas. Então como posso apoiar e achar normal uma coligação nessas circunstâncias. Não faz o menor sentido”, desabafou.
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