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Política

João Henrique chama de aberração posicionamento de João Mádison

"João Mádison dizer que a nacional não tem poder é até uma aberração para um parlamentar”, rebateu o ex-ministro.

O presidente do Conselho Nacional do Sesi e ex-ministro dos Transportes, João Henrique de Almeida Sousa classificou como “aberração” a fala do deputado estadual João Mádison Nogueira que, ao GP1, nesta quarta-feira (09), afirmou que o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá “não manda” no diretório do partido no âmbito piauiense.

O posicionamento do parlamentar estadual veio depois do encontro organizado por João Henrique entre 17 prefeitos do PMDB do Piauí com Romero Jucá e o presidente da República Michel Temer em Brasília, nesta terça-feira (08). Na ocasião, Jucá defendeu a candidatura própria do PMDB ao Palácio de Karnak e o fim das coligações peemedebistas com o PT em todo o Brasil.


  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

“Da mesma forma que o diretório estadual pode intervir em qualquer executiva municipal, o nacional pode fazer isso no estadual. Além do mais, essa recomendação [de não coligar com PT] foi do presidente nacional do PMDB e não se deu para ser agradável a mim, trata-se de uma proposta para todo o Brasil. Agora, o João Mádison dizer que a nacional não tem poder é até uma aberração para um parlamentar”, rebateu o ex-ministro.

Mádison também comentou a presença dos prefeitos na audiência em Brasília e afirmou que eles só comparecem para buscar recursos e que isso não seria reflexo de apoio aos planos do ex-ministro.

“Dizer que os prefeitos só vieram porque foram mandados por ele, isso não tem lógica. Vieram porque quiseram. Se eles estivessem tão convencidos a ser contra os nossos planos, eu poderia fazer todos os convites do mundo que eles não teriam comparecido. O que houve foi uma interação profunda entre os prefeitos que nunca tinham conversado com presidente nacional do partido. Passaram horas trocando informação com o Jucá e, ao final, com o presidente Temer, que foi amável com todos, dizendo que o PMDB tem interesse de ter candidato e dizendo que sou um nome forte”, rebateu o presidente nacional do Sesi.

João Henrique Sousa também se posicionou acerca da afirmação de João Mádison de que ele não conseguiria passar de 1% numa eventual disputa para o Governo do Piauí em 2018. “Pelas pesquisas do Themístocles, o prefeito de Teresina hoje seria o Elmano e não o Firmino, o prefeito de Esperantina seria o Marllos. Então, eu fico feliz que na pesquisa deles eu não esteja pontuando mais. Se tenho 1%, é bom lembrar que toda conta começa com um”, disparou o ex-ministro.

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