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Teresina - Piauí

Internos liberam refém e motim é controlado no CEM em Teresina

Desde o início da ação, câmeras de segurança da área externa superior, que faziam o monitoramento do local foram arrancadas pelos internos. Eles iniciaram a rebelião denunciando maus tratos.

Após cerca de 3 horas de rebelião no Centro Educacional Masculino de Teresina (CEM), na zona norte da Capital, 26 internos foram contidos e liberaram um socioeducador, identificado apenas como Pereira, que estava sendo mantido refém desde o início da tarde desta quinta-feira (27).

Desde o início da ação, câmeras de segurança da área externa superior, que faziam o monitoramento do local foram arrancadas pelos internos. Equipes do Bope, BPRone e 1° Batalhão da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) foram ao local para conter a situação.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Internos arrancam câmara de segurança do CEM Internos arrancam câmara de segurança do CEM

Entenda o caso

Conforme informações apuradas pelo GP1, internos dos pavilhões C, D, E e F da unidade estavam em um banho de sol por volta de 11h e em seguida 10 internos que estavam no pavilhão F iniciaram o motim, fazendo um socioeducador refém.

Os internos maiores de idade atearam fogo nos colchões. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para combater o incêndio. Uma das demandas dos internos foi a presença de um representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI e de uma juíza.

O advogado Adonis Araújo, que faz parte da comissão, confirmou a informação ao GP1. “Foi uma solicitação dos internos. Foi o que recebemos agora, que eles estão com refém e precisam da presença da juíza e da Comissão de Direitos Humanos para liberar o refém. A juíza já está a caminho”, afirmou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Adolescentes se aglomeram no teto do centroAdolescentes se aglomeram no teto do centro

Outras demandas

Ainda conforme o advogado Adonis Araújo, os internos iniciaram a rebelião denunciando questões como maus tratos nas dependências do CEM. As demandas foram repassadas e serão apuradas.

“Estamos esperando outros membros da Comissão de Direitos Humanos para concluir a negociação com eles. Eles estão reclamando sobre algumas situações que nós vamos anotar. Eles relataram questões de maus tratos, mas são coisas que serão apuradas ainda”, destacou.

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