Hélio Isaías afirma que não desistirá de disputar eleição da Alepi

O deputado estadual Hélio Isaías (PP), que disputa a presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) contra Themístocles Filho (MDB), descartou nessa terça-feira (8) a possibilidade de desistir da sua candidatura em busca de um consenso. Ele afirmou que espera conseguir o voto de Themístocles.

A eleição acontece no dia 1º de fevereiro e os dois candidatos fazem parte da base do governador Wellington Dias (PT). Hélio Isaías afirmou que está trabalhando no fortalecimento da sua candidatura e que não existe a possibilidade de desistir, principalmente porque seu nome foi escolhido por outros políticos.

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• Foto: Hélio Alef/GP1Deputado estadual Hélio Isaías

“Essa possibilidade [de desistir] não existe. Não é o Hélio Isaías o candidato. Eu não sou candidato porque eu quero. É um grupo de parlamentares que quer a renovação na Casa. E para a renovação foi apresentado o nome do deputado Hélio Isaías. Estamos juntamente com o partido Progressistas conversando com outros partidos, o PTB, o PT, o PDT, o PRTB, vários partidos que já compõem essa base”, afirmou.

Ele disse que até o dia da eleição vai trabalhar para o fortalecimento do seu nome e que espera que o deputado Themístocles Filho acabe decidindo apoiar o seu nome. “Eu estou trabalhando para ser o presidente da Casa na Assembleia Legislativa. Agora essa é uma discussão que vai avançar ainda até o dia 31. Nós estamos trabalhando para que a gente possa fazer um consenso. Mas como eu disse, um grupo muito grande defende a renovação na presidência da Casa. Não temos nada contra o presidente Themístocles Filho. Pelo contrário, já votei nele cinco vezes e também espero ser votado por ele essa vez”, disse o parlamentar.

Como os dois concorrentes fazem parte da base do governo, estão ocorrendo algumas trocas de farpas entre os aliados. Para Hélio Isaías, a eleição para a escolha do novo presidente da Alepi, não tem causado atritos no governo.

“De maneira nenhuma. Nunca causou. É uma eleição normal, que acontece não só na Assembleia. Acontece no Senado, na Câmara Federal, nas Câmaras de Vereadores. É uma discussão natural e eu tenho certeza que até o dia 31 haveremos de fazer um consenso. Se não acontecer é da democracia ter a disputa e cada um apresenta seu nome e vai na disputa pelo voto”, destacou o deputado.

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