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Governo diz que intervenção no RJ não tem caráter eleitoral

"A agenda eleitoral não é, nem nunca o será, causa das ações do presidente", disse o porta-voz.

O porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, em pronunciamento nesta quarta-feira (21) no Palácio do Planalto, afirmou que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro não tem cunho eleitoral. Nesse ano será realizada eleição para a escolho do novo presidente da república e a intervenção tem gerado críticas.

A declaração de Parola é devido aos comentários de que Temer decidiu realizar a intervenção com o objetivo de agradar a população e assim conseguir melhorar a sua imagem, já que na última pesquisa realizada, ele tinha apenas 6% de aprovação. O presidente está com a imagem bastante degastada, devido a escândalos de corrupção e pela realização de reformas polêmicas.


  • Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoMichel TemerMichel Temer

O porta-voz explicou que o objetivo de Temer não é conseguir apoio da população com a intervenção. "A agenda eleitoral não é, nem nunca o será, causa das ações do presidente. Assim o comprovam as reformas propostas na Ponte para o Futuro [documento lançado pelo MDB] e que têm sido implementadas desde o primeiro dia da administração", afirmou.

Ele ainda destacou que "o presidente da República não se influenciou por nenhum outro fator, a não ser atender a uma demanda da sociedade. É essa a única lógica que motivou a intervenção federal na área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro”.

Segundo o G1, o pronunciamento teria ocorrido como forma de rebater as declarações de Luiz Inácio Lula da Silva de que a intervenção se tratava de uma “pirotecnia”, de Temer, para tentar se reeleger neste ano.

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