O PDT segue com a estratégia de colocar um nome para a disputa majoritária das eleições de 2018 no Piauí. A informação foi confirmada ao GP1, nesta terça-feira (12), pelo secretário do Turismo, Flávio Júnior que revelou que o deputado estadual Robert Rios Magalhães é o mais cotado para encabeçar o projeto como pré-candidato ao Senado Federal em uma chapa alternativa.
Caso Robert decline do convite, Flávio Júnior poderá se colocar à disposição para senador ou até mesmo para avaliação da chapa que será encabeçada pelo governador Wellington Dias (PT). Mas, cabe esclarecer que nessa escala de prioridades, o secretário seria a terceira alternativa, já que antes dele ainda vem o presidente do PDT no Piauí, o ex-deputado federal Flávio Nogueira que também está disposto a se apresentar na disputa majoritária, se for necessário.
- Foto: Lucas Dias/GP1Flávio Nogueira Júnior
“O mais cotado é o deputado Robert Rios. Se permanecer o desejo dele até as convenções ele será o nosso candidato a senador. Se declinar, temos outras opções como o presidente Flávio Nogueira. Caso ele também não queira, eu me disponho a disputar o Senado ou coloco também meu nome para ser apreciado na chapa do governador Wellington Dias”, disse Flávio Júnior.
O secretário frisou que essa estratégia não impedirá que o partido continue apoiando o governador Wellington Dias e lembrou que o Diretório Nacional exige que o PDT, em todos os estados, monte palanque para o presidenciável Ciro Gomes.
“A ideia inicial é de fazermos uma chapa alternativa e disputarmos o senado mesmo apoiando o governador Wellington Dias. O que a nacional pede é que sejamos obedientes a ela e tenhamos palanque para o nosso presidenciável Ciro Gomes. Ademais, estamos presentes em todos os 224 municípios tanto a nível de partido quanto fisicamente e o que vemos é a vontade da população em uma mudança a nível de Congresso. Chapa alternativa, sem candidato a governador, já foi feito antes”, disse o gestor.
Flávio Júnior frisou a continuidade do apoio a Wellington mesmo que o PDT não conquiste espaço na chapa governista. “Não faríamos essa descortesia com o governador por conta de participar ou não da coligação majoritária do governo. Isso não é legal, e nem fica bem”, concluiu o secretário.
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