São grandes as expectativas acerca do futuro político/eleitoral do prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) no pleito de 2018. Apesar do tucano bradar para os quatro cantos que não será candidato a nada, estas colocações não têm sido totalmente acreditadas por grande parte da classe política.
A prudência de Firmino se dá pelo momento de incertezas que cerca o país e, sobretudo, pela necessidade de avaliar alguns fatores de extrema importância e que darão um norte para a decisão final do tucano. Três pontos são colocados como primordiais: o primeiro, é a não candidatura de Lula à presidência, pois isso enfraqueceria Wellington que não contaria com o prestígio que ainda acompanha o ex-presidente. Em seguida, o equilíbrio financeiro do Estado será de suma importância para que o governador do Piauí consiga seguir de pé até 2018.
- Foto: Lucas Dias/GP1Prefeito Firmino Filho
- O terceiro e último fator é saber quais partidos se manterão na base de Wellington Dias, sobretudo, no caso do PMDB, que ocupa hoje o cargo de vice-prefeito de Teresina, mas no âmbito estadual, é adversário do PSDB. Portanto, não estaria nos planos de Firmino Filho deixar o Executivo nas mãos de um “meio” aliado e correr o risco de ficar sem amparo nas duas esferas, tanto municipal quanto estadual.
Não é do feitio de Firmino entrar em aventuras políticas e , por isso, só se colocará à disposição para uma disputa majoritária, seja ao Governo ou ao Senado Federal, se os ventos soprarem a favor de seus planos. Caso contrário, a tendência é que ele conclua o mandato.
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