Na tarde desta terça-feira (26), durante coletiva de imprensa na sede da Academia de Polícia Civil do Estado do Piauí (Acadepol), a Secretaria Estadual de Segurança Pública apresentou o balanço referente aos nove meses de atuação da Polícia Civil Judiciária e Perícia Criminal da Força Nacional no Piauí.
O secretário de Segurança Pública, deputado licenciado Fábio Abreu (PTB), afirmou que durante o andamento dos inquéritos pessoas foram denunciadas e alguns casos foram completamente elucidados. “Para nós é um resultado muito positivo de todo esse trabalho. Nós temos plena consciência de que esses profissionais trabalharam de forma muito correta”, disse. Ele também declarou que a “Polícia Civil também está desenvolvendo o seu trabalho até os dias de hoje a contento. Uma Força não substitui a outra”.
Fábio Abreu afirmou que a renovação, por seis meses, do contrato com a Força Nacional visa um trabalho direcionado ao interior do Estado. “Agora nós solicitamos a renovação desse contrato para que nós tenhamos as principais cidades do interior do Piauí com seus inquéritos também atualizados (...). Quando falamos em Teresina não precisaríamos mais da Força Nacional porque nossos policiais já estão fazendo esse trabalho, porém nós temos algumas cidades com uma quantidade de inquéritos nas mesmas condições que estava Teresina. Então o que nós precisamos é atualizar esses inquéritos também do interior do Estado, para que então nós possamos escolher delegados, policiais civis para seguirem com novos inquéritos que forem surgindo ou também dar uma ajuda na atualização desses inquéritos que estão muito atrasados”, explicou.
Investimentos no setor de Perícia
O secretário de segurança ainda afirmou que a pasta pretende investir no setor de perícia com a contratação de novos profissionais e aquisição de equipamentos. “Ela é fundamental, é um setor da Polícia Civil e que tem a sua importância, principalmente na elucidação dos crimes. Então o nosso objetivo é fortalecer esse setor da Polícia Civil com a questão da contratação de novos peritos, realização de concursos, exatamente para que esses peritos possam ajudar nos inquéritos, em várias outras ações que perícia também tem esse papel. E a parte estrutural de equipamentos, de materiais, nós estamos procurando adquirir esses materiais exatamente para que a nossa perícia tenha a capacidade de subsidiar a Polícia Civil e a Polícia Militar quando requisitadas, para que nós tenhamos assim, inclusive, a parte de provas mais concretas, para que o Ministério Público não tenha nenhuma dúvida, não tenha nenhum problema relacionado a provas analisadas e que não tiveram a sua atenção devida pela perícia”, disse.
Imagem: Jociara Luz/GP1Membros da Força Nacional acompanham a coletiva
Ao todo, a Força Nacional ficou responsável por 183 inquéritos no Estado, todos referentes a crimes de homicídio. Desse total, cerca de 70% teve relação com o tráfico de drogas, 10% foram motivados por vingança e 20% tiveram outras motivações, como os crimes passionais. A maioria dos assassinatos, 83,1%, foram cometidos com arma de fogo. Durante o trabalho da Força Nacional, o 11º Distrito Policial se destacou como o que mais entregou inquéritos, totalizando 62 investigações, 33,9% dos casos. Imagem: Jociara Luz/GP1Promotor de Justiça Ubiraci Rocha
O promotor de Justiça Ubiraci Rocha esteve na coletiva representando o Ministério Público, ele afirmou que o trabalho realizado pela Força Nacional deve servir como parâmetro para a Polícia Civil no Piauí. “A falta de estrutura obviamente existe, mas muitas vezes a gente observa que se os encarregados pudessem se empenhar um pouco mais, mesmo com a estrutura mínima que tem, ouvisse mais uma pessoa, nós não chegaríamos a uma situação como essas, que fosse preciso ouvir o pronuncio de um determinado réu porque as provas não eram satisfatórias”, declarou. Imagem: Jociara Luz/GP1Delegado Geral Riedel Batista agradece o trabalho realizado pela Força Nacional no Piauí
O delegado geral Riedel Batista agradeceu a atuação da Força Nacional em Teresina, onde, segundo ele, havia uma grande demanda de inquéritos policiais atrasados. O delegado também informou que foi feito uma análise para saber em que setor havia mais carência, para assim escolher onde a Força iria atuar. “Houve um pouco de desconfiança em saber como seria o trabalho da Força Nacional dentro da Polícia Civil, mas sabiamente nós conversamos e diagnosticamos o foco principal que são os inquéritos parados de homicídios que estavam sem autoria definida. Então esse ponto foi colocado. A gente tinha uma demanda reprimida e a Força Nacional veio justamente ajudar nessa demanda reprimida, nessas investigações”, destacou Riedel, que ainda completou dizendo que espera que o contrato com a Força Nacional seja renovado para que ela atue em outros municípios do Estado, que também tem uma demanda reprimida nos inquéritos. O secretário de Segurança Pública, deputado licenciado Fábio Abreu (PTB), afirmou que durante o andamento dos inquéritos pessoas foram denunciadas e alguns casos foram completamente elucidados. “Para nós é um resultado muito positivo de todo esse trabalho. Nós temos plena consciência de que esses profissionais trabalharam de forma muito correta”, disse. Ele também declarou que a “Polícia Civil também está desenvolvendo o seu trabalho até os dias de hoje a contento. Uma Força não substitui a outra”.
Imagem: Jociara Luz/GP1Secretário de Segurança Fábio Abreu quer renovar contrato com a Força Nacional
Fábio Abreu afirmou que a renovação, por seis meses, do contrato com a Força Nacional visa um trabalho direcionado ao interior do Estado. “Agora nós solicitamos a renovação desse contrato para que nós tenhamos as principais cidades do interior do Piauí com seus inquéritos também atualizados (...). Quando falamos em Teresina não precisaríamos mais da Força Nacional porque nossos policiais já estão fazendo esse trabalho, porém nós temos algumas cidades com uma quantidade de inquéritos nas mesmas condições que estava Teresina. Então o que nós precisamos é atualizar esses inquéritos também do interior do Estado, para que então nós possamos escolher delegados, policiais civis para seguirem com novos inquéritos que forem surgindo ou também dar uma ajuda na atualização desses inquéritos que estão muito atrasados”, explicou.
Investimentos no setor de Perícia
O secretário de segurança ainda afirmou que a pasta pretende investir no setor de perícia com a contratação de novos profissionais e aquisição de equipamentos. “Ela é fundamental, é um setor da Polícia Civil e que tem a sua importância, principalmente na elucidação dos crimes. Então o nosso objetivo é fortalecer esse setor da Polícia Civil com a questão da contratação de novos peritos, realização de concursos, exatamente para que esses peritos possam ajudar nos inquéritos, em várias outras ações que perícia também tem esse papel. E a parte estrutural de equipamentos, de materiais, nós estamos procurando adquirir esses materiais exatamente para que a nossa perícia tenha a capacidade de subsidiar a Polícia Civil e a Polícia Militar quando requisitadas, para que nós tenhamos assim, inclusive, a parte de provas mais concretas, para que o Ministério Público não tenha nenhuma dúvida, não tenha nenhum problema relacionado a provas analisadas e que não tiveram a sua atenção devida pela perícia”, disse.
Imagem: Jociara Luz/GP1Fábio Abreu e Ubiraci Rocha
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