As autoridades de saúde americanas confirmaram nesta terça-feira, 21, o primeiro caso de coronavírus nos Estados Unidos. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), do governo dos Estados Unidos, o paciente, cujo nome não foi revelado, é um viajante vindo da China, que foi diagnosticado em Seattle. Nesta sexta, o governo chinês confirmou a 6ª morte pela doença, que também teve casos registrados no Japão, na Tailândia. e na Coreia do Sul.
O surto se espalhou da cidade chinesa de Wuhan para outros locais, como Beijing e Xangai. Pouco se sabe sobre o novo vírus e também sobre sua origem. As autoridades de saúde chinesas, porém, já constataram que a doença se transmite entre humanos, o que aumenta a preocupação de uma epidemia mundial.
O agravamento da epidemia fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar nesta segunda-feira, 20, a criação de um comitê de emergência para tratar do vírus. O grupo vai se reunir nesta quarta, 22, em Genebra, para decidir se classifica o surto como “uma emergência de saúde pública de alcance internacional” e quais recomendações devem ser feitas a nível global.
Desde a semana passada, três aeroportos americanos haviam passado a monitorar viajantes vindos da China. Neste mês, o Ministério da Saúde também publicou um comunicado este mês às vigilâncias sanitárias de portos e aeroportos brasileiros para que reforcem os cuidados e orientações aos viajantes.
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