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Política

"Elmano é livre", diz Wellington sobre votação do impeachment

O Governador demonstrou ainda preocupação com as consequências trazidas pelo processo de impeachment, seja ele aprovado ou não.

A indecisão do senador Elmano Férrer (PTB) sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff tem sido motivo de uma enxurrada de críticas dos membros do Partido dos Trabalhadores. No entanto, a ordem é que essas insatisfações não ultrapassem os muros petistas para assim, evitar mais desentendimentos.

Na manhã desta terça-feira (19), o governador Wellington Dias assumiu essa postura e declarou que o senador é livre e que tem direito de assumir qualquer posicionamento.
Imagem: Lucas Dias/GP1Elmano Férrer(Imagem:Lucas Dias/GP1)Elmano Férrer
“Eu já comecei a conversar com o senador Elmano, com a senadora Regina e vou dialogar pessoalmente com o Ciro. Ou seja, eu quero trabalhar, buscar uma alternativa e é pra isso que eu tenho me esforçado. Não se trata só de aprovar ou rejeitar a proposta de impeachment. Elmano é um senador livre e que pode ter a posição que quiser. Mas, temos que buscar um entendimento, assim como fiz na Câmara. Não posso me negar ao direito de buscar dialogar para que possamos estar juntos”, avisou.

Futuro incerto

O governador demonstrou preocupação com as consequências trazidas pelo processo de impeachment, seja ele aprovado ou não. No caso do afastamento ser aprovado no Senado, Wellington indagou como ficaria o país sendo governado por Michel Temer e Eduardo Cunha.

Já o afastamento de Dilma Rousseff sendo barrado no Congresso, Wellington questionou como a presidente iria articular para alcançar a tão propalada estabilidade política. Em síntese, para Wellington, até o momento, as discussões estão distantes de enveredar pelo caminho dos interesses do povo.
Imagem: Thais Guimarães/GP1Wellington Dias(Imagem:Thais Guimarães/GP1)Wellington Dias
“Temos que estar preocupados com as alternativas para o Brasil. Uma chapa Michel Temer e Eduardo Cunha, é isso que se vê como alternativa para o Brasil? O que eu quero é que a gente esteja refletindo, pois estamos distantes de uma alternativa pensando o Brasil, que traga os temas da população. Se a proposta de impeachment for rejeitada como ficaria a situação da presidente Dilma para poder viabilizar uma estabilidade política e dar andamento as coisas?”, questionou o governador.
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