O presidente afastado da Câmara Federal, Eduardo cunha (PMDB), criticou o adiamento da votação do pedido de cassação de seu mandato. Através de nota, o peemedebista disse que a decisão do Conselho de Ética foi “autoritária”. No texto enviado ao G1, Cunha também reclamou que a decisão do presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), teria sido uma "manobra espúria".
Imagem: ExameDeputado Eduardo Cunha
A revolta de Eduardo Cunha ocorreu porque seus aliados acreditavam que tinham condições de derrubar o relatório Marcos Rogério no Conselho de Ética, hoje (07). Os deputados estavam contando com a ausência da deputada Tia Eron (PRB-BA), que, até a suspensão da sessão, não havia registrado presença. Assim, o Carlos Marun (PMDB-MS), votaria no lugar da deputada, pois é o primeiro suplente no bloco partidário e estava presente.
A votação de hoje foi adiada para amanhã (08), porque o relator, deputado Marcos Rogério (DEM), pediu mais tempo para avaliar uma proposta feita por aliados de Cunha, que propõe apenas o afastamento da Casa por três meses.
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