O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está no Conselho de Ética da Câmara prestando depoimento em sua defesa. A partir de hoje (19), se inicia o prazo de dez dias para o relatório do processo a ser preparado por seu relator, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO).
Cunha é acusado de ocultar contas no exterior e mentir sobre a existência delas no seu depoimento feito à CPI da Petrobras ainda em 2015. O ex-presidente da câmara está acompanhado de seu advogado Marcelo Nobre, que deve recorrer à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa, se o relator resolver incluir no texto a acusação de vantagens indevidas.
O presidente afastado da Câmara, disse em seu depoimento que os gastos no exterior foram pagos por cartão de crédito de sua mulher, Claudia Cruz, e que isso não é objeto da representação contra ele no Conselho de Ética.
De acordo com informações do G1, o relator Marcos Rogério deve entregar o relatório antes do prazo final previsto, que seria no dia 30 desse mês. O relator ainda afirmou que se novas provas sobre o pagamento de propina e o envolvimento de Cunha no caso Petrobras surgirem, poderá haver uma consideração dos fatos no final da instrução, dando mais tempo para que a defesa do peemedebista se manifeste.
Afastado do cargo
Eduardo Cunha foi afastado da presidência da Câmara dos Deputados no último dia 05, quando o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusou Cunha de tentar interferir nas investigações da operação.
Cunha foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Ele também é acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras. O deputado teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.
Imagem: Fernanda Calgaro /G1Sessão do Código de Ética da Câmara
Cunha é acusado de ocultar contas no exterior e mentir sobre a existência delas no seu depoimento feito à CPI da Petrobras ainda em 2015. O ex-presidente da câmara está acompanhado de seu advogado Marcelo Nobre, que deve recorrer à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa, se o relator resolver incluir no texto a acusação de vantagens indevidas.
O presidente afastado da Câmara, disse em seu depoimento que os gastos no exterior foram pagos por cartão de crédito de sua mulher, Claudia Cruz, e que isso não é objeto da representação contra ele no Conselho de Ética.
De acordo com informações do G1, o relator Marcos Rogério deve entregar o relatório antes do prazo final previsto, que seria no dia 30 desse mês. O relator ainda afirmou que se novas provas sobre o pagamento de propina e o envolvimento de Cunha no caso Petrobras surgirem, poderá haver uma consideração dos fatos no final da instrução, dando mais tempo para que a defesa do peemedebista se manifeste.
Afastado do cargo
Eduardo Cunha foi afastado da presidência da Câmara dos Deputados no último dia 05, quando o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusou Cunha de tentar interferir nas investigações da operação.
Cunha foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Ele também é acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras. O deputado teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.
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