O doleiro Alberto Youssef afirmou, em depoimentos de delação na Operação Lava Jato, investigação de esquemas de corrupção na Petrobras, que propinas oriundas de contratos da Refinaria Abreu e Lima, no Pernambuco, foram repassadas a membros do PP, PSDB e PSB. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Dentre os beneficiados pelas propinas, indicados por Youssef, estão o deputado federal Eduardo Fonte (PP-PE), o ex-governador do Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto, o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em março de 2014 e o senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.
De acordo com o depoimento, a Construtora Queiroz Galvão pagou propinas a Ciro Nogueira entre 2010 e 2011, oriundas de um contrato para implantação de tubovias em Abreu e Lima. De acordo com a Petrobras, este contrato foi estimado em R$ 2,7 bilhões.
Ainda de acordo com o depoimento do doleiro, o suborno foi acordado antes mesmo de o contrato ser assinado, em uma reunião no Rio de Janeiro. Parte das propinas foram pagas em doações oficiais aos candidatos. Além disso, R$ 10 milhões foram destinados a impedir a realização de uma CPI para investigar a Petrobras.
O pagamento das propinas em dinheiro foi coordenado por Fernando Soares, baiano, preso pela Operação Lava Jato, de acordo com Youssef. Parte do dinheiro foi repassada ao doleiro, que destinou a Ciro Nogueira.
Outro lado
O GP1 não conseguiu localizar o senador Ciro Nogueira para comentar a denúncia.
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Dentre os beneficiados pelas propinas, indicados por Youssef, estão o deputado federal Eduardo Fonte (PP-PE), o ex-governador do Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto, o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em março de 2014 e o senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Ciro Nogueira
De acordo com o depoimento, a Construtora Queiroz Galvão pagou propinas a Ciro Nogueira entre 2010 e 2011, oriundas de um contrato para implantação de tubovias em Abreu e Lima. De acordo com a Petrobras, este contrato foi estimado em R$ 2,7 bilhões.
Ainda de acordo com o depoimento do doleiro, o suborno foi acordado antes mesmo de o contrato ser assinado, em uma reunião no Rio de Janeiro. Parte das propinas foram pagas em doações oficiais aos candidatos. Além disso, R$ 10 milhões foram destinados a impedir a realização de uma CPI para investigar a Petrobras.
O pagamento das propinas em dinheiro foi coordenado por Fernando Soares, baiano, preso pela Operação Lava Jato, de acordo com Youssef. Parte do dinheiro foi repassada ao doleiro, que destinou a Ciro Nogueira.
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