Na sexta-feira (21), advogados da defesa do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentaram um pedido de liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi preso na última quarta-feira (19) em Brasília, depois foi encaminhado para Curitiba, onde deve permanecer por tempo indeterminado, por ordem do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância.
De acordo com o G1, a ação foi protocolada em segredo de Justiça e encaminhada para análise do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. Além disso, Cunha é acusado de receber propinas de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
- Foto: Mateus Bonomi/Futura Press/Estadão ConteúdoEduardo Cunha
No pedido de liberdade, a defesa de Cunha informou que, ao analisar um pedido de afastamento do peemedebista de seu mandato, em maio deste ano, o Supremo descartou sua prisão. Portanto, Moro teria descumprido uma decisão do STF, ao determinar a prisão preventiva.
Os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, responsáveis pela defesa de Cunha, ainda apresentam um quadro em que rebatem todos os motivos listados por Moro para decretar a prisão.
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