A defesa do goleiro Bruno Fernandes disse que vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal(STF), que decidiu nessa terça-feira (26), que Bruno deve voltar para a prisão. Segundo o advogado Lúcio Adolfo, será protocolado um embargo de declaração ainda nesta quarta-feira contra o que chamou de "obscuridades" na votação da Primeira Turma do STF que revogou o habeas corpus.
A defesa espera que o caso vá ao plenário da Corte. “Ontem eles deveriam decidir sobre o habeas corpus, mas teceram profundos comentários sobre o julgamento (de Bruno, ocorrido em 2013). Eles pré-julgaram. Para revogar a liberdade, começaram a analisar a conduta, o comportamento do Bruno. Não cabia a eles fazer isso naquele momento. Vamos entrar com um embargo de declaração para sanar as obscuridades que o acórdão (do STF) deixou”, explicou Adolfo.
- Foto: Lúcio Adolfo/DivulgaçãoGoleiro Bruno Fernandes
De acordo com o Extra, a defesa pretende ainda usar outras alternativas para pedir a progressão do regime do esportista para o semiaberto e a autorização para trabalhar.
Segundo o advogado, não procede o argumento de que a liberdade de Bruno foi garantida pela protelação da defesa. Em fevereiro, o Bruno teve a liberdade concedida através de liminar pelo ministro Marco Aurélio Melo. O goleiro estava preso havia quase sete anos, condenado na 1ª instância, mas sem o julgamento de 2ª instância.
Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo sequestro, assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, com quem teve um filho.
Ver todos os comentários | 0 |