Nesta quinta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a afirmar que mesmo que se torne réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto recebimento de propina no esquema da Petrobras, ele permanecerá no comando da Casa.
A maioria dos ministros do Supremo decidiu aceitar na última quarta-feira (2) a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Cunha. Entre as acusações, está o suposto recebimento pelo deputado de US$ 5 milhões de propina de fornecedores da petroleira. O peemedebista nega as acusações.
“Efetivamente, eu tenho o exercício da função e continuarei exercendo”, disse Cunha ao deixar o plenário da Câmara. Cunha disse não haver provas contra ele e afirmou estar “absolutamente tranquilo” em relação ao caso. Cunha tem repetido que a aceitação da denúncia contra ele não significa condenação.
“Os elementos de prova que têm lá não existem. Serão facilmente comprovados por mim, no seu momento oportuno, pelos advogados, pelas defesas que serão feitas. Eu estou absolutamente tranquilo”, complementou Cunha.
O peemedebista ainda classificou como “absurdo” a iniciativa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tentar afastá-lo da presidência da Câmara.
Pressão
Apesar de estar sendo pressionado por seus colegas para deixar o comando da Casa, Cunha não muda seu posicionamento. Na noite de quarta-feira (2), alguns deputados discursaram contra Cunha.
“A minha posição não altera um milímetro em função. Não tem nada de clima inviável [na Câmara]. Eu não estou preocupado", declarou.
Deputados de vários partidos, incluindo líderes do PSOL, PPS, PSDB e Rede se revezaram nos microfones da Câmara para pedir o afastamento de Cunha do comando da Casa.
Cunha rebateu a cobrança dos adversários e disse que, para se dirigir à opinião pública, usava a imprensa. “Não vou fazer o jogo dos meus adversários”, ironizou.
A maioria dos ministros do Supremo decidiu aceitar na última quarta-feira (2) a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Cunha. Entre as acusações, está o suposto recebimento pelo deputado de US$ 5 milhões de propina de fornecedores da petroleira. O peemedebista nega as acusações.
Imagem: Ueslei Marcelin/ReutersEduardo Cunha, presidente da Câmara
“Efetivamente, eu tenho o exercício da função e continuarei exercendo”, disse Cunha ao deixar o plenário da Câmara. Cunha disse não haver provas contra ele e afirmou estar “absolutamente tranquilo” em relação ao caso. Cunha tem repetido que a aceitação da denúncia contra ele não significa condenação.
“Os elementos de prova que têm lá não existem. Serão facilmente comprovados por mim, no seu momento oportuno, pelos advogados, pelas defesas que serão feitas. Eu estou absolutamente tranquilo”, complementou Cunha.
O peemedebista ainda classificou como “absurdo” a iniciativa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tentar afastá-lo da presidência da Câmara.
Pressão
Apesar de estar sendo pressionado por seus colegas para deixar o comando da Casa, Cunha não muda seu posicionamento. Na noite de quarta-feira (2), alguns deputados discursaram contra Cunha.
“A minha posição não altera um milímetro em função. Não tem nada de clima inviável [na Câmara]. Eu não estou preocupado", declarou.
Deputados de vários partidos, incluindo líderes do PSOL, PPS, PSDB e Rede se revezaram nos microfones da Câmara para pedir o afastamento de Cunha do comando da Casa.
Cunha rebateu a cobrança dos adversários e disse que, para se dirigir à opinião pública, usava a imprensa. “Não vou fazer o jogo dos meus adversários”, ironizou.
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