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CRM vai vistoriar Maternidade Evangelina Rosa na próxima quarta

A vistoria estava prevista para o último dia 20, no entanto o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, o diretor da maternidade, Francisco Macedo, e outros gestores do Estado pediram ad

Interditada eticamente desde o dia 21 de novembro, a Maternidade Dona Evangelina Rosa receberá, na próxima quarta-feira (30), uma vistoria de avaliação para verificar se os problemas apontados em relatório do Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) foram solucionados.

A vistoria estava prevista para o último dia 20, no entanto o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, o diretor da maternidade, Francisco Macedo, e outros gestores do Estado foram ao CRM, no dia 15 de janeiro, e solicitaram o adiamento.


  • Foto: Divulgação/ AscomInterdição da Maternidade Evangelina RosaInterdição da Maternidade Evangelina Rosa

Durante a reunião, Florentino Neto apresentou um relatório de várias melhorias estruturais que foram recomendadas pelo Conselho e afirmou que muitas estarão concluídas até o final do mês.

Ele citou ainda que em um prazo de 24 meses o novo prédio da maternidade, localizado na zona leste de Teresina, será entregue. Ainda de acordo com o secretário, já está empenhado o valor de R$ 51 milhões para as obras e o Governo do Estado terá como contrapartida R$ 17 milhões, totalizando R$ 68 milhões. A obra custará mais de R$ 80 milhões.

Após a vistoria do CRM, será decidido se haverá a desinterdição ou ampliação do prazo da interdição, que impede que a maternidade receba pacientes de baixa e média complexidade.

Entenda o caso

No dia 20 de novembro de 2018, o Conselho Regional de Medicina determinou a interdição ética do trabalho médico da porta de entrada da Maternidade Dona Evangelina Rosa, no sentido de admitir apenas o atendimento as gestantes com alto risco e mediante sistema de regulação, ou seja, transferidas de outras maternidades.

A decisão ocorreu após a constatação de irregularidades como o número elevado de mortalidade de bebês, superlotação e falta de insumos. Foi concedido prazo de até 60 dias para regularização das condições por parte do Governo do Estado.

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