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Teresina - Piauí

Covid-19: B. Sá Filho defende a reabertura gradual do comércio

“Está na hora do governador e dos prefeitos repensarem a decisão do isolamento total e promover o relaxamento gradual como está sendo adotado em outros estados", disse o deputado.

O deputado estadual, B. Sá Filho (Progressistas) defendeu, durante entrevista ao GP1, nesta terça-feira (21), a reabertura gradual do comércio que está fechado devido a pandemia de covid-19 no Piauí. O parlamentar disse que o governador Wellington Dias (PT-PI) e os prefeitos devem seguir os exemplos de outros estados que estão afrouxando o isolamento social, mas adotando os cuidados recomendados pelas autoridades de saúde para evitar a proliferação da doença.

“Está na hora do governador e dos prefeitos repensarem a decisão do isolamento total e promover o relaxamento gradual como está sendo adotado em outros estados. Seria uma abertura atendendo todas as regras sanitárias e de prevenção ao vírus, exigindo dos estabelecimentos a serem abertos, a disponibilização de equipamentos de proteção dos seus funcionários e do público que os frequentam, como máscaras, álcool em gel, sabão e água, enfim. Além, do controle para evitar aglomeração”, sugeriu B. Sá Filho.


  • Foto: Lucas Dias/GP1B.Sá FilhoB.Sá Filho

O deputado estadual ponderou que os problemas na Saúde do País não foram provocados pela pandemia de covid-19 e afirmou que a doença não vai desaparecer com a quarentena. “O isolamento por sinal, não fará o vírus desaparecer. Há muito já circula nas ruas e nas casas, ficará no nosso ambiente por muito tempo. Não é a covid-19 que vai colapsar a nossa saúde, ela já vinha em colapso”, pontuou o deputado.

B. Sá seguir criticando a falta de compromisso do poder público com o sistema de Saúde do Brasil. “Esses investimentos que hoje se faz para conter a pandemia deveriam ter sido feitos antes, numa ação preventiva. Mas como é costume, no Brasil se despreocupam da prevenção e só investem na cura”, criticou.

“Há tempos que não temos um acesso a saúde de qualidade, acompanhamos cotidianamente o sofrimento de pessoas com falta de atendimento, de não terem cirurgias realizadas em tempo razoável. Há casos de espera que ultrapassa cinco meses para cirurgia ortopédica e a justificativa ou desculpa, é a regulação, falta de leito”, acrescentou.

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