O senador Ciro Nogueira (PP) e a sua esposa, a deputada federal Iracema Portella (PP) também estão entre os políticos piauienses que aparecem na lista divulgada pela Folha de São Paulo, dos que aparecem na delação premiada realizada pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. Além deles, Heráclito Fortes (PSB), Paes Landim (PTB) e Hugo Napoleão (DEM) também foram citados.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Ciro Nogueira
Para o repasse de propina a políticos, o alto escalão da Odebrecht criou apelido aos beneficiários. Ciro Nogueira era chamado de “Cerrado” ou “Piqui” e teria recebido o valor de R$ 1.600.000 milhão. Para a sua esposa, a deputada Iracema, não foi constado nenhum apelido, mas ela aparece como tendo recebido R$ 500 mil.
Heráclito Fortes era chamado de “Boca Mole” e teria recebido R$ 250 mil, Paes Landim, que era chamado de “Decrépito”, teria recebido R$ 180 mil, Hugo Napoleão foi apelidado de “Diplomata” e teria recebido R$ 200 mil.
- Foto: Lucas Dias/GP1Deputada Federal Iracema Portela
A delação premiada faz parte da operação Lava Jato, nesse caso, Cláudio Melo explica que pagou propinas para diversos senadores e deputados federais em troca da aprovação de leis que favorecessem a empresa. Só para o PMDB, teriam sido pagos R$ 22 milhões para serem distribuídos entre os parlamentares do partido.
A divulgação da lista com os nomes dos beneficiários tem causado bastante polêmica, já que consta o nome do presidente da república, Michel Temer (PMDB), no valor de R$ 10 milhões, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), no valor de R$ 4 milhões, o ex-deputado Eduardo Cunha, no valor de R$ 11.500 milhões, entre outros políticos. Só o ministro Jaques Wagner, teria recebido R$ 20.500.00 milhões.
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