O senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do Partido Progressista, cedeu à pressão da bancada da sigla na Câmara Federal e desistiu de indicar o médico cirurgião paulista Raul Cutait para o cargo de ministro da Saúde em um eventual Governo Temer. Os deputados vetaram o nome de Cutait pois querem que um parlamentar ocupe o cargo.
"O Raul foi convidado por mim, é um grande amigo, vai continuar meu amigo. Só que fez a exigência de ter total controle do ministério nas indicações, não ter nenhuma indicação do partido", declarou Ciro à Agência Estado, ele também disse que os membros do partido precisam participar das indicações partidárias.
De acordo com o Estadão, a bancada do Partido Progressista na Câmara reagiu de forma negativa à indicação e ameaçou não apoiar Temer na Casa. Os deputados temiam não conseguir enquadrar seus aliados em cargos do terceiro e quarto escalão do Ministério da Saúde caso Cutait assumisse a pasta. Os deputados pepistas defendem para o cargo o nome de Ricardo Barros (PP-PR), que é advogado e foi relator do Orçamento da União de 2016.
O partido também deve indicar nomes para o comando do Ministério da Agricultura e da Caixa Econômica Federal.
"O Raul foi convidado por mim, é um grande amigo, vai continuar meu amigo. Só que fez a exigência de ter total controle do ministério nas indicações, não ter nenhuma indicação do partido", declarou Ciro à Agência Estado, ele também disse que os membros do partido precisam participar das indicações partidárias.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Ciro Nogueira
Ciro Nogueira informou que já comunicou o cirurgião sobre a decisão. “Já agradeci e tudo, mas não vai ser ele o ministro”, declarou. O senador ainda descartou a possibilidade da indicação para o Ministério da Saúde vir da cota pessoal de Temer e garantiu que o nome que irá ocupar a pasta virá do PP. De acordo com o Estadão, a bancada do Partido Progressista na Câmara reagiu de forma negativa à indicação e ameaçou não apoiar Temer na Casa. Os deputados temiam não conseguir enquadrar seus aliados em cargos do terceiro e quarto escalão do Ministério da Saúde caso Cutait assumisse a pasta. Os deputados pepistas defendem para o cargo o nome de Ricardo Barros (PP-PR), que é advogado e foi relator do Orçamento da União de 2016.
O partido também deve indicar nomes para o comando do Ministério da Agricultura e da Caixa Econômica Federal.
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