Foram registrados 14 homicídios no estado do Piauí nas últimas 48 horas, após o início da ação Polícia Legal, iniciativa das Associações Unidas dos Policiais e Bombeiros Militares do Piauí, que faz parte do movimento "Juntos Somos Mais Fortes", deflagrado no dia 13 de novembro, e foi dividido em etapas. O objetivo maior é pressionar o Governo na reivindicação de direitos trabalhistas.
A primeira fase foi a Tolerância Zero, onde os policiais militares potencializaram as ações de prevenção e repressão de crimes, não tolerando qualquer tipo de impedimento ou desvio para a persecução criminal, a fim de pressionar o sistema de segurança pública, que, segundo a categoria, não possui estrutura para atender as demandas. A segunda etapa, Polícia Legal, deflagrada no último sábado (28), é mais severa, tirando de circulação todos os policiais militares, que ficam aquartelados nos batalhões, sem atender qualquer solicitação.
O Capitão Marcelo Anderson, à frente do movimento "Juntos Somos Mais Fortes", concedeu entrevista ao GP1, onde garante que a ação Polícia Legal é baseada na legalidade. Ele afirma que o Governo não vem garantindo o aparato para execução lícita do trabalho de policiamento e que não estaria fornecendo equipamentos suficientes e de boa qualidade, além das viaturas dos batalhões estarem em péssimas condições de circulação, com documentos atrasados.
Ainda segundo o militar, em Teresina, das 81 viaturas distribuídas nos batalhões, apenas 10% ainda estão circulando, número que pode diminuir. “Quem determina o tempo da paralisação é o Governo, se ele sinalizar hoje que está disposto a negociar, nós imediatamente convocamos uma assembleia para discutir os acordos que nos forem apresentados, e deliberamos o fim da paralisação. No entanto, o Governo e a Secretaria de Segurança do Estado não sinalizaram qualquer resposta. A impressão que fica é a de que o Governo quer instalar o caos no Estado”, ressalta Anderson.
Outro lado
O secretário de segurança do Estado, Fábio Abreu, foi procurado pelo GP1, e respondeu que está entrando em contato com o governador Wellington Dias para marcar uma reunião o mais rápido possíve para discutir o assunto.
A primeira fase foi a Tolerância Zero, onde os policiais militares potencializaram as ações de prevenção e repressão de crimes, não tolerando qualquer tipo de impedimento ou desvio para a persecução criminal, a fim de pressionar o sistema de segurança pública, que, segundo a categoria, não possui estrutura para atender as demandas. A segunda etapa, Polícia Legal, deflagrada no último sábado (28), é mais severa, tirando de circulação todos os policiais militares, que ficam aquartelados nos batalhões, sem atender qualquer solicitação.
O Capitão Marcelo Anderson, à frente do movimento "Juntos Somos Mais Fortes", concedeu entrevista ao GP1, onde garante que a ação Polícia Legal é baseada na legalidade. Ele afirma que o Governo não vem garantindo o aparato para execução lícita do trabalho de policiamento e que não estaria fornecendo equipamentos suficientes e de boa qualidade, além das viaturas dos batalhões estarem em péssimas condições de circulação, com documentos atrasados.
Imagem: Thais Guimarães/GP1Capitão Anderson afirma que a paralisação é por tempo indeterminado
Na entrevista, o Capitão explicou a atual situação no que diz respeito ao policiamento no Estado. “A Polícia Militar está parada em todo o estado do Piauí. Continuam trabalhando apenas os policiais da gestão administrativa, que possuem cargos comissionados e tem relações funcionais importantes dentro da estrutura da organização, o que é uma maneira de maquiar a realidade da PM, que hoje não oferece o mínimo de segurança para a população”, afirma. Ainda segundo o militar, em Teresina, das 81 viaturas distribuídas nos batalhões, apenas 10% ainda estão circulando, número que pode diminuir. “Quem determina o tempo da paralisação é o Governo, se ele sinalizar hoje que está disposto a negociar, nós imediatamente convocamos uma assembleia para discutir os acordos que nos forem apresentados, e deliberamos o fim da paralisação. No entanto, o Governo e a Secretaria de Segurança do Estado não sinalizaram qualquer resposta. A impressão que fica é a de que o Governo quer instalar o caos no Estado”, ressalta Anderson.
Outro lado
O secretário de segurança do Estado, Fábio Abreu, foi procurado pelo GP1, e respondeu que está entrando em contato com o governador Wellington Dias para marcar uma reunião o mais rápido possíve para discutir o assunto.
Imagem: Francisca PintoSecretário de Segurança, Capitão Fábio Abreu
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