Na tarde desta segunda-feira (7) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu adiar por mais 60 dias o inquérito dos portos, que investiga se o presidente Michel Temer (PMDB) favoreceu empresas do setor portuário por meio da edição de um decreto.
Segundo as investigações, a empresa Rodrimar teria sido uma das mais beneficiadas com a edição do decreto, que segundo a Procuradoria Geral da República, haveria sido feita em troca de propina ao presidente e seus aliados.
- Foto: Walterson Rosa/FramePhoto/Estadão ConteúdoPresidente Michel Temer
Em março a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de prisão de dois amigos pessoais do presidente, o advogado e ex-assessor de Temer, José Yunes e o ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, João Baptista Lima Filho.
Inquérito dos portos
O inquérito foi instaurado após delação de Joesley Batista e Ricardo Saud e investiga se o presidente Michel Temer editou um decreto para favorecer empresas do setor portuário em troca de propina. O decreto foi assinado em maio de 2017 e aumentou a concessão das áreas portuárias de 25 para 35 anos, com chance de prorrogação por até 70 anos.
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