Assis discorda de Wellington e afirma que Lula vai ajudar Fábio Novo

Após as declarações do governador Wellington Dias que afirmou defender a unificação das oposições na disputa pela Prefeitura de Teresina em 2020 já no primeiro turno, o GP1 conversou com o presidente estadual do PT, o deputado federal Assis Carvalho, nesta segunda-feira (16). Ele deixou claro que discorda do governador e que aposta na viabilidade do nome do pré-candidato do partido ao Palácio da Cidade, o deputado estadual Fábio Novo, que na visão de Assis, aliado a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve deslanchar na disputa da Capital.

O presidente do PT adiantou que Lula terá participação forte na pré-campanha de Novo e confirmou que no início do próximo ano, o ex-presidente deve desembarcar em solo teresinense para fortalecer a caminhada de Fábio.

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• Foto: Alef Leão/GP1Assis Carvalho

“Quem tem um quadro do tamanho do Lula tem que valorizar ele em cada pedaço de chão desse País. Não tem como um candidato que tem um certo potencial vinculado com o Lula, não ser um candidato forte. Nós conseguiríamos unificar as oposições considerando essa objetividade da força política nacional de um partido que disparadamente é mais aprovado do País? O que vamos ter como critério [para unificar no 1º turno], porque a gente diz que critério pode ser uma pesquisa, mas, pesquisa pra mim é muito subjetiva. Em junho de 2002, se pesquisa fosse importante, Hugo Napoleão teria vencido o Wellington”, comparou Assis.

O deputado federal destacou a capacidade de articulação política do governador Wellington Dias e afirmou que no momento oportuno, toda e qualquer decisão do partido será amplamente debatida com o chefe do Palácio de Karnak.

“Wellington é de uma capacidade de visão política extraordinária. Ele é muito aguçado. Não vamos organizar chapa sem ouvi-lo. Vamos dialogando com ele, com Lula, com a Gleisi Hoffmann, com várias lideranças olhando várias vertentes. Nisso o governador é craque. O princípio do segundo turno foi criado para isso, para que os partidos pudessem apresentar sua plataforma, esse é um critério que a própria norma política estabelece”, finalizou Assis.

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