Germana Chaves
Ao que tudo indica o deputado federal Assis Carvalho (PT) venceu a “queda de braço” com o senador Ciro Nogueira Filho (PP). Isso porque informações extraoficiais dão como certa a permanência de Francisco Costa, indicado de Assis, no comando da secretaria da Saúde que era dada como certa para o Partido Progressista.
Ao GP1, na manhã desta quarta-feira (15), Assis Carvalho evitou colocar mais lenha na fogueira e manteve o discurso de que não iria se pronunciar acerca de um assunto que nunca foi tratado oficialmente pelo “dono” dos cargos que é o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
- Foto: Lucas Dias/GP1
Assis Carvalho
“Eu nunca ouvi o governador anunciar publicamente que teria esta mudança [no comando da Saúde], portanto continuo com a mesma tese de que tudo segue como antes no Castelo de Abrantes. Para mim, mudança era se tivesse tirado gente e colocado outra, mas está tudo como foi acertado em 2015”, disse o deputado.
Quanto a possíveis prejuízos que este assunto poderia trazer para a relação do senador Ciro Nogueira com o governador Wellington Dias, Assis Carvalho acredita que se isto viesse a ocorrer seria um sinal de imaturidade.
“Se o PP acha importante [gerir a Saúde] que coloque na mesa, agora daí inserir relacionamento dentro do Governo seria uma miudeza política. Eu não acredito que isso passe na cabeça do PP, pois se o pleito não é atendido vai criar dificuldade de relacionamento? Mas, se acontecer é um partido que não estaria preparado para governar as cidades. Porém, eu não acredito nisso, eu acredito que o PP é muito maior do que uma reivindicação de A, B ou C”, analisou Assis Carvalho.
O deputado federal não quis comentar o teor do diálogo que teve com Wellington Dias recentemente. “A gente tem periodicamente diálogo, mas estas questões internas eu me reservo ao direito de não está tratando sobre isso”, avisou.
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