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Política

Assis Carvalho afirma que Michel Temer está com medo de Cunha

"A prisão dele vai balançar a estaturas da república tanto que o Temer estava no Japão e quando soube da prisão antecipou a vinda", disse o petista.

Para o deputado federal, Assis Carvalho (PT-PI), a prisão do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi tardia. O petista disse que diante dos atos de corrupção amplamente divulgados, o peemedebista já deveria ter sido encarcerado e acredita que o fato vai balançar a estruturas da República.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Assis CarvalhoAssis Carvalho

“Era uma prisão esperada, mas tardia. Digo pelos abusos exagerados que o Cunha praticou e que já eram públicos. Tão logo ele foi afastado do parlamento, já nos deparamos com uma quantia de R$ 220 milhões fruto da corrupção. Esse é um escândalo sem precedentes. Cunha é um homem sem limites. A prisão dele vai balançar a estaturas da república tanto que o Temer estava no Japão e quando soube da prisão antecipou a vinda. O parlamento na quarta foi esvaziado de uma hora para outra. Isso prova o tamanho do medo que eles têm da chantagem do Cunha. Se quiserem conhecer as entranhas dos escândalos de corrupção nesse país agora estão com a pessoa certa”, ressaltou.


Assis Carvalho criticou a morosidade dos órgãos competentes para tirar debaixo do tapete os desmandos de Eduardo Cunha. O piauiense afirmou que se essas medidas tivessem sido adotadas há um ano, Dilma Rousseff não teria sofrido o impeachment.

“A profundidade da podridão que o Cunha está afogado é um fato concreto. Se o tivessem afastado há um ano o impeachment não tinha acontecido, pois foi ele o mentor de tudo isso, foi ele quem conduziu o processo. Se essa podridão tivesse vindo à tona jamais Eduardo Cunha jamais teria condições morais de conduzir o impeachment, pois todos saberiam que, ele era de verdade”, disparou Assis.

A prisão

O ex-deputado Eduardo Cunha foi preso na última quarta-feira (19) em Brasília, porque o Ministério Público Federal (MPF) entendeu que o fato de estar em liberdade, representa um risco de fuga já que o ex-deputado possui recursos no exterior e nacionalidade italiana.

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