Em razão do aumento de casos do novo coronavírus no Brasil, aplicativos de entrega estão adotando alternativas para tentar reduzir os riscos de transmissão da doença. Entre as ações, está a possibilidade da entrega ser feita sem o contato físico entre entregador e consumidor.
Algumas empresas, como a Rappi, já forneceram álcool em gel e máscaras aos entregadores e afirmam que elas devem ser usadas no trajeto e durante a entregas dos pedidos. Para evitar contato físico, o cliente também já pode solicitar que o pedido seja deixado na porta de casa ou portaria do prédio. O iFood já está testando entregas com menor contato, onde o usuário pode combinar com o entregador via chat onde deixar o pedido.
Além disso, a Rappi orienta os clientes a evitarem pagamento em dinheiro, dando preferência aos meios digitais. Após desembalar o pedido, o consumidor também deve lavar as mãos com água e sabão.
A Uber Eats também permite ao usuário deixar uma instrução no app para pedir ao entregador que deixe o pedido na porta.
O iFood criou ainda um fundo solidário no valor de R$ 1 milhão para dar suporte àqueles que necessitem permanecer em quarentena. Além disso, orienta ao entregador que tenha suspeita ou confirmação da doença que siga todas as recomendações de saúde transmitida pelos órgãos públicos e, assim que possível, comunique a empresa do pelos canais de atendimento.
No caso da Uber, além dos entregadores, os motoristas do aplicativo que forem diagnosticados com a covid-19 ou que tiverem quarentena solicitada por uma autoridade de saúde pública, receberão assistência financeira por até 14 dias. Ainda de acordo com a empresa, foram disponibilizados recursos para ajudar os motoristas parceiros a manterem os carros limpos. "Os motoristas parceiros que estiverem nas cidades mais afetadas terão prioridade sobre esses recursos", diz a empresa, em nota.
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