Germana Chaves
O ministro da articulação política, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), pediu para deixar o governo nesta sexta-feira (08). O pedido de exoneração foi aceito pelo presidente da República Michel Temer (PMDB).
Na carta que oficializou o pedido, Imbassahy escreveu que vai continuar contribuindo com a administração de Temer na Câmara Federal. Ele reassumirá o mandato de deputado federal.
De acordo com o G1, a saída de Imbassahy do governo vinha sendo ventilada desde novembro quando o PSDB iniciou o movimento de sair da base aliada. Além disso, alguns partidos que são sustentação ao governo no Congresso tinham críticas com relação ao trabalho do agora ex-ministro.
- Foto: Divulgação
Antônio Imbassahy
"Fazer parte do seu governo foi, para mim, uma honra. Atuar na articulação política em um período de radicalização pós-impeachment, com uma grande fragmentação partidária, em meio a enormes dificuldades econômicas e fiscais, representou um grande desafio", disse Imbassahy em um trecho da carta a Temer.
O presidente respondeu ao pedido também em carta. Ele chamou o agora ex-ministro de "amigo" e disse que é "grato" pelo trabalho de Imbassahy. "Os momentos difíceis a que você alude na carta foram enfrentados todos por mim, mas com seu apoio permanente. A sua ponderação, o seu equilíbrio e a sua firmeza foram fundamentais para que não só atravessássemos momentos delicados, mas especialmente porque o Brasil não parou", ressaltou Temer.
A convenção nacional do PSDB será realizada neste sábado (08), quando o partido deve oficializar a saída da base do governo. O comando da Secretaria de Governo está sendo negociado pelo governo com o PMDB, como parte das articulações do Palácio do Planalto em busca de votos para a Reforma da Previdência
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