Os moradores da rua Sobradinho II, no bairro Aerolândia, em Picos, voltaram a enfrentar um velho problema que aflige a comunidade há muito tempo. Mesmo após passar o período mais quente do ano, a água teima em não chegar às torneiras das residências, causando aborrecimentos e irritação dos consumidores.
- Foto: GP1Comunidade do Sobradinho II sofre com a falta de água
Nos últimos meses a situação tinha melhorado, porém, de uns dias para cá o tormento voltou e agora com mais intensidade. Nas partes mais altas do bairro, principalmente na rua Sobradinho II, a água só chega às torneiras depois da meia noite e logo cedo desaparece.
- Foto: GP1Falta de água é constante na rua Sobradinho II
Até mesmo nas residências que tem caixas a situação é crítica, pois, como a água só chega altas horas da noite e desaparece cedo, não dá tempo de os depósitos encherem.
Moradores acreditam que o problema é causado pela própria Agespisa, que estaria fechando os registros que liberam água para determinados pontos do bairro. Prova disso é que servidores da empresa estiveram na rua Sobradinho II há duas semanas perguntando sobre a frequência de falta de água, argumentando que iriam abrir os registros para resolver o problema. Ao invés disso, a situação fez foi piorar.
Mesmo sem terem o produto em suas torneiras, os moradores da rua Sobradinho continuam recebendo religiosamente da Agespisa os talões de água. A comunidade cobra da empresa uma solução o mais breve possível.
Depoimentos
Moradores da rua Sobradinho II relataram os problemas enfrentados no dia a dia por conta da falta d’água. Rita de Jesus diz que mesmo tendo caixa em sua casa enfrenta o problema, pois quando precisa lavar roupa procura água na torneira e não encontra.
Luciano José de Sousa mora no Sobradinho II e disse que o problema da falta de água é grave e afeta toda a comunidade. “Quando dá oito horas da manhã já não tem mais água nas torneiras e só chega depois das dez da noite. Essa hora a gente já está se preparando é para dormir, não tem como fazer nada. Aí de manhã quando a gente acorda já não tem mais água. Esse problema é constante, na verdade é de janeiro a janeiro” – denunciou.
Cansado de esperar por uma solução para o problema, José de Deus Sousa Campos propôs uma saída mais radical. “Vamos ao Procon e ao Ministério Público denunciar. Já entrei em contato com a Agespisa várias vezes e eles não resolvem nada. O pior é que mesmo sem água o talão vem todo mês e com aumento. Isso é um absurdo! Não podemos nos conformar com essa situação. Água é um serviço essencial, além do mais estamos pagando. Por que temos que ficar sem água e pagando?” – indaga o consumidor.
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