A campanha do candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesse sábado (10) que teve parte de suas comunicações internas hackeadas por “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos”, com suspeita de o Irã ter sido o autor dos ataques. A informação foi divulgada após o jornal Politico confirmar o recebimento de e-mails com documentos que pareciam ser comunicações internas de um alto funcionário da campanha republicana.
O usuário que mandava os e-mails se identificava como “Robert”, que mandava documentos como um dossiê de 271 páginas com informações sobre o senador JD Vance, vice de Trump. Ele alegou ter uma “variedade de documentos, desde documentos legais e judiciais até discussões internas de campanha”.
A campanha de Trump alegou que os documentos “foram obtidos ilegalmente de fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos, com a intenção de interferir na eleição de 2024 e semear o caos em todo o nosso processo democrático”. Eles suspeitam a influência do Irã no ataque, citando um relatório divulgado pela Microsoft mostrando que hackers iranianos “enviaram um e-mail de spear phishing [ataque cibernético que tem como alvo um indivíduo ou grupo específico] em junho para um alto funcionário em uma campanha presidencial”.
Além disso, o porta-voz de Trump, Steven Cheung, disse que “os iranianos sabem que o presidente Trump acabará com seu reinado de terror, assim como fez em seus primeiros quatro anos na Casa Branca”. Ainda conforme o jornal Politico, a inteligência dos EUA recebeu evidências de que o Irã estaria conspirando para matar Trump.
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