Topázio Figueiredo
A Justiça da Bolívia decretou seis meses de prisão preventiva ao general Juan José Zuñiga nesta sexta-feira (28). Além dele, outros dois militares foram detidos pela tentativa de um golpe contra o governo boliviano na última quarta-feira (26).
De acordo com a agência de informações Reuters, os militares são acusados de terrorismo e revolta armada e ficarão detidos em uma prisão de segurança máxima em El Alto, próximo a capital La Paz. Por conta da tentativa falha de golpe, até o momento 21 pessoas foram presas. Estima-se que cerca de 200 militares participaram da ação.
Entenda o caso
O general Juan José Zúñiga, responsável por liderar uma tentativa de golpe de Estado na Bolívia, foi preso na cidade de La Paz na noite de quarta-feira (26). Ele era comandante do Exército boliviano, e foi destituído do cargo na terça-feira (25).
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que as tropas lideradas por Zúñiga ocupam a Praça Murillo, onde fica o Palacio Quemado. Os militares chegaram a usar carros blindados na ocupação, e conseguiram invadir a sede do governo boliviano.
Durante sua movimentação para ocupar a sede do governo boliviano, o ex-comandante do Exército mencionou que iria promover uma “mudança de gabinete” e que iria libertar “presos políticos”.
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