A Faculdade de Medicina Albert Einstein, no Bronx, em Nova York (EUA), vai deixar de cobrar mensalidades a seus estudantes após receber uma doação de US$ 1 bilhão, equivalente a quase R$ 5 bilhões. A ação foi realizada por Ruth Gottesman, de 93 anos, uma norte-americana ex-professora da instituição.
A doação da professora é uma das maiores para uma instituição de educação já realizada nos Estados Unidos. O montante foi herdado por ela após o falecimento do seu marido, David Gottesman. O homem que faleceu em 2022, aos 96 anos, e segundo a mulher, ele deu instruções para “fazer o que achar certo” com a fortuna. O milionário fundou uma importante agência de investimentos e foi um dos primeiros investidores na empresa Berkshire Hathaway.
We are profoundly grateful that Dr. Ruth Gottesman, Professor Emerita of Pediatrics at @EinsteinMed, has made a transformational gift to #MontefioreEinstein—the largest to any medical school in the country—that ensures no student has to pay tuition again. https://t.co/XOy9HZLbfD pic.twitter.com/1ijv02jHFk
— Montefiore Health System (@MontefioreNYC) February 26, 2024
“Estou feliz em compartilhar com vocês que, a partir de agosto deste ano, a Faculdade de Medicina Albert Einstein será gratuita”, anunciou Gottesman em um vídeo publicado na rede social X, na segunda-feira (26).
O Bronx é considerado um dos bairros mais pobres da cidade e segundo dados do Departamento do Trabalho do estado o local ficou em último lugar no ranking de crescimento de empregos de 1990 a 2014, com 17,7%. O custo da faculdade de medicina para os alunos era de aproximadamente US$ 59 mil por ano, cerca de R$ 293 mil, o que gerava dívidas para os estudantes.
Gottesman lecionou na faculdade, desenvolvendo novas modalidades de diagnóstico e tratamentos para crianças com dificuldades de aprendizagem. Além disso, a mulher também foi responsável pela criação de um programa de alfabetização para adultos.
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