A Rússia emitiu um mandado de prisão contra a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, na terça-feira (13). O aviso do Ministério do Interior informa que Kallas é alvo de um “processo criminal”, porém não detalha as acusações. O mandado ainda atinge o secretário de Estado de Kaja, Taimar Peterkop e também o ministro da cultura da Lituânia, Simonas Kairys.
De acordo com a agência de noticias do país, Tass, a premier está sendo acusada de “destruir monumentos aos soldados soviéticos”. Segundo o porta—voz do Kremlin, Dmitro Peskov, as autoridades da Estônia são acusadas de tomar decisões insultuosas à história, realizando ações hostis a memória.
Russia's move is nothing surprising.
— Kaja Kallas (@kajakallas) February 13, 2024
This is yet more proof that I am doing the right thing – the #EU's strong support to #Ukraine is a success and it hurts Russia. 1/
De acordo com informações do jornal The Moscow Times, a primeira-ministra foi inserida na lista após demonstrar seu apoio à destruição de um monumento soviético em Narva, cidade da Estônia que faz fronteira com a Rússia. Ela apoiou o ato durante um discurso.
O monumento citado trata-se de um tanque de guerra, símbolo da URSS, da qual a Estônia fez parte. O governo estoniano já discutia remover o artefato. O secretário de Estado da Estônia, Taimar Peterkop, estava ao lado de Kallas durante as declarações dela, por esse motivo, ele também foi alvo do mandado.
Por meio de uma publicação na rede social X, antigo Twitter, Kja Kallas se pronunciou, declarando que a ação russa "não é surpreendente" e reafirmou seu apoio à Ucrânia.
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