Os eleitores norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira (05) para eleger um novo presidente dos Estados Unidos. Neste ano, a corrida eleitoral pela Casa Branca está marcada pela intensa disputa entre o candidato do Partido Republicano, Donald Trump, e a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris.
Até o momento, os dois candidatos aparecem empatados nas pesquisas de intenção de voto; por isso, a luta agora é pelos “estados-pêndulos”, que historicamente não possuem favoritismo para nenhum candidato. Para entender melhor como funciona o sistema eleitoral dos EUA, o GP1 explica como é realizado o processo de eleição no país.
Sistema eleitoral
Os Estados Unidos adotam o sistema de voto indireto, pois utilizam o denominado Colégio Eleitoral, que é formado por delegados que representam cada estado. Cada um dos 50 estados, junto ao Distrito de Colúmbia, possui um número de delegados no Colégio Eleitoral que é proporcional ao número de habitantes.
Neste caso, quanto mais populoso for o estado, maior será a quantidade de delegados. Ao todo, os Estados Unidos contam com 538 delegados, com o vencedor precisando conquistar ao menos 270. Os delegados tomam a decisão com base nos resultados do voto popular.
Maiores colégios eleitorais
Os estados com o maior número de delegados são Califórnia (54), Texas (40), Flórida (30), Nova York (28), Illinois e Pensilvânia, com 19 cada um. Os com a menor quantidade são Dakota do Norte, Delaware, Dakota do Sul, Vermont, Wyoming, o Distrito de Colúmbia e Alasca, com três delegados cada.
Outros candidatos
Mesmo a disputa presidencial ficando concentrada em Donald Trump e Kamala Harris, outros candidatos concorrem ao cargo por partidos menores, e um deles de maneira independente.
Os outros candidatos que estão na disputa são Jill Stein, do Partido Verde; Chase Oliver, do Partido Libertário; e Cornel West, independente.
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