Neste domingo (13) acontecem as primárias eleitorais argentinas, que definem quais serão os candidatos à Presidência. Na capital do país, Buenos Aires, também estão marcadas eleições municipais, que foram recheadas de polêmicas devido ao chamado “voto duplo”.
O tal “voto duplo” ou “eleições concorrentes”, como tem sido chamado, foi idealizado em abril pelo prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, que também é pré-candidato à presidência da Argentina. Ele decretou que as eleições municipais, para a escolha do prefeito, legisladores locais (equivalentes a vereadores) e conselheiros comunitários ocorreria no mesmo dia das eleições gerais.
A curiosidade está no fato de que as duas votações serão realizadas em sistemas diferentes. Enquanto as eleições gerais contarão com os tradicionais votos em cédulas, o pleito municipal será feito pelo sistema de votação eletrônica única, em que o voto será feito em um computador e depois salvo em um cartão especial.
Nas demais regiões, as votações aconteceram a partir de fevereiro. A última votação ocorreu no final de julho, na província de Chubut. Outras três ainda terão votações em setembro: Santa Fé (dia 10), Chaco (17) e Mendoza (24).
A eleição para “jefe de gobierno” de Buenos Aires, como é chamado o cargo de prefeito, tem grande importância, já que a cidade, como capital federal, tem status de unidade federativa, como as províncias. A cidade de Buenos Aires não faz parte da província de mesmo nome. O que explica sua denominação oficial: Ciudad Autónoma de Buenos Aires (CADA).
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