O parlamento de Uganda aprovou nessa terça-feira (02) um projeto de Lei que torna crime cometer “atos homossexuais” dentro do país, podendo resultar em punições severas, incluindo pena de morte.
Com 389 votos a favor e 2 contra, o projeto que foi aprovado prevê pena de morte no caso da chamada “homossexualidade agravada” que é como o governo denomina relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo que são soropositivos.
Além disso, a lei também pode condenar a 20 anos de prisão quem “promover a homossexualidade”, que pode ser interpretado como defender os direitos dos homossexuais. Anteriormente, o presidente do país, Yoweri Museveni, já havia falando que a África deveria se unir para "salvar a o mundo" da homossexualidade.
“A África deve fornecer a liderança para salvar o mundo dessa degeneração e decadência, que é realmente muito perigosa para a humanidade. Se pessoas do sexo oposto pararem de se apreciar, como a raça humana será propagada?”, havia afirmado Yoweri Museveni.
No momento, o projeto de lei está na mãos do presidente de Uganda, que pode assinar ou vetar a lei anti-LGBT que é considerada uma das mais rígidas do mundo. A aprovação do projeto de lei causou revolta nos ativistas de direitos humanos.
Com colaboração de Rauena Pinheiro para o GP1
Ver todos os comentários | 0 |