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Falta de combustíveis causa desabastecimento em 19 cidades da Argentina

Essa situação também gera atrasos na movimentação de cargas e perdas de empregos no país sul-americano.

Uma forte crise por falta de diesel vem atingido consideravelmente a Argentina, fazendo com que 19 províncias do país fiquem em situação de desabastecimento, enquanto em 14 delas se tornou praticamente impossível obter combustível. Anteriormente, a situação atingia somente 9 províncias. A informação é do site Nexofin.

De acordo com o site, uma pesquisa periódica realizada pela Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte de Carga (Fadeeac), mostra como o cenário vem se complicando. No levantamento mais recentemente, entre 25 de maio e 5 de junho, mais 6 províncias começaram a apresentar graves problemas de abastecimento.


“O quadro está ficando mais complicado a cada dia. A produção agrícola e industrial, que já sofre com atrasos, será ainda mais afetada se a situação atual não for revertida”, alertou Roberto Guarnieri, presidente da entidade.

Ao todo, 14 províncias estão em vermelho, o que indica “locais onde há muito pouca ou nenhuma oferta em postos de gasolina”. Esses locais são: Buenos Aires, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Entre Ríos, Corrientes, Misiones, Santa Fe, Córdoba, Santiago del Estero, Tucumán, Salta, Jujuy, Formosa, San Juan e Mendoza. Por sua vez, San Luis, La Rioja, Catamarca e Chaco registram um racionamento de "20 litros por unidade", enquanto em La Pampa há lugares "onde são carregados entre 51 e 100 litros".

O estudo também leva em consideração a realidade dos transportadores e o impacto que isso tem na cadeia de suprimentos: “29,6% dos transportadores tiveram que esperar mais de 12 horas para carregar combustível; 28,9% entre 3 e 6 horas; 24,4% entre 6 e 12 horas; e 17% entre 2 e 3 horas”, destacou a organização.

Essa situação também gera atrasos na movimentação de cargas, impedindo cumprimento de compromissos em tempo hábil e empregos são perdidos devido à incerteza gerada pela falta de fornecimento normal. Os motoristas abrem mão de horas de descanso para ficar nas filas e ver se têm sorte de conseguir algum combustível.

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