Na noite deste domingo (6), o empresário Elon Musk se pronunciou sobre casos de perfis censurados de brasileiros por decisão dos gerenciadores do Twitter. Ele afirmou que irá analisar os casos.
Musk é o mais novo controlador da plataforma, e no post, ele afirma que o poder é do povo: “vou olhar isso”, disse o bilionário.
⚡️⚡️⚡️ Power to the People ⚡️⚡️⚡️
— Elon Musk (@elonmusk) November 5, 2022
A jornalista da Gazeta do Povo, Fernanda Salles, citou os nomes de diversos brasileiros que tiveram suas contas censuradas. Na lista, estão jornalistas, empresários, políticos e artistas.
Allan dos Santos, Daniel Silveira, Ludmilla Lins, Nikolas Ferreira, Oswaldo Eustáquio, Latino, Zezé di Camargo, Luciano Hang, Sara Winter, Marisa Lobo, Marcos Cintra, Coronel Tadeu, Carla Zambelli, André Valadão, Major Vitor Hugo, Gustavo Geyer, Bob Jeff, Canal Hipócritas (...)
— Fernanda Salles (@reportersalles) November 6, 2022
O usuário da rede social, Josiano Padoviani, se manifestou na postagem de Musk no Twitter. O usuário comentou que a plataforma “vem impondo uma censura ideológica draconiana ao direito de liberdade de expressão do povo brasileiro”, relatou Padoviani.
Hey @elonmusk,your company has been imposing a draconian ideological censorship of the Brazilian people's right to free speech. We are at a critical moment in our history! Wtf is going on?We thought you bought Twitter exactly for this reason! Rise and lift against censorship NOW!
— Josiano Padovani (@JosianoPadovani) November 6, 2022
Logo em seguida, o diálogo seguiu, o bilionário perguntou, “a que censura você se refere?”, questionou.
I will look into this
— Elon Musk (@elonmusk) November 7, 2022
O comentarista político brasileiro, Paulo Figueiredo, também entrou no debate e relatou que a plataforma impôs uma censura espontaneamente. “É claro que Twitter precisa obedecer às decisões do 'Tribunal brasileiro'. Mas a empresa foi além, impondo espontaneamente sua própria censura, ainda mais rigorosa do que a de nossos Tribunais falhos. Seus moderadores estão sendo mais ditatoriais do que nossos próprios Tribunais", escreveu o brasileiro.
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