Após negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, foi concedida uma nova licença à multinacional do petróleo Chevron para operar na Venezuela.
Em reunião entre o governo de Maduro e grupos de oposição Venezuelana ocorrida na Cidade do México, ambos os lados chegaram ao consenso de que o país gastaria bilhões de fundos congelados em ajuda humanitária e infraestrutura em um programa a ser administrado pelas Nações Unidas (ONU).
A Chevron e outras multinacionais tinham cessado seus trabalhos na Venezuela após tentativa de Donald Trump de derrubar a ditadura de Nicolás Maduro. Tal tentativa também incluía apoiar o líder da oposição e do Congresso, Juan Guaidó, como presidente do país.
A concessão à Chevron também pode representar uma oportunidade para outras empresas de petróleo que já operaram na Venezuela.
Entretanto, a multinacional deve enfrentar problemas para retornar à operação, como o conserto de equipamentos quebrados, recontratação de trabalhadores, interromper quedas de energia, e roubos de gasolina. José Chalhoub, analista de risco político e petróleo na Venezuela, estima que o investimento necessário para restaurar a produção pode chegar à US$ 50 bilhões.
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