O ex-ministro da Economia britânico Rishi Sunak confirmou neste domingo, 23, a sua candidatura às primárias do Partido Conservador para substituir Liz Truss à frente do Governo do Reino Unido.
O partido iniciou um processo interno para escolher seu novo líder depois que Liz Truss anunciou sua renúncia na quinta-feira, 20, como resultado da turbulência que seu programa econômico, com cortes de impostos que ela mais tarde se viu forçada a reverter, causou nos mercados.
Sunak anunciou sua candidatura em sua conta no Twitter, afirmando que o Reino Unido está enfrentando uma “profunda crise econômica” e que seu objetivo é superar essa situação e unir o partido.
“A escolha que nosso partido fizer agora decidirá se a próxima geração de britânicos terá mais oportunidades do que a anterior. É por isso que estou concorrendo para ser seu próximo primeiro-ministro e líder do Partido Conservador”, disse Sunak.
O político realçou que esteve à frente da Economia nos momentos “mais difíceis” para o país, referindo-se à pandemia e indicou que “os desafios que enfrentamos são ainda maiores. Mas as oportunidades, se tomarmos a decisão certa, são fenomenais“.
O ex-ministro da Economia de Boris Johnson assegurou que tem um plano para resolver os grandes problemas do país e prometeu cumprir as promessas eleitorais feitas pela sua formação nas eleições gerais de 2019.
“Haverá integridade, profissionalismo e responsabilidade em todos os níveis de governo que lidero e trabalharei o tempo todo para fazer o trabalho”, disse ele.
Sunak encerrou sua declaração pedindo para ter a oportunidade de resolver os problemas e levar seu partido à vitória nas próximas eleições gerais (2024).
Segundo fontes de sua campanha, Sunak já tem o apoio de que precisa (100 ou mais) para acessar essas primárias da formação.
Os políticos conservadores que querem se apresentar têm até as 14h (horário local) desta segunda-feira, 24, para fazê-lo.
Além de Sunak, a líder do grupo parlamentar conservador na Câmara dos Comuns, Penny Mordaunt, confirmou sua candidatura, embora tenha, no momento, apenas o apoio de 23 deputados.
Antecipando-se a segunda-feira, se houver três candidatos, os deputados “Tory” votarão em um deles e os dois últimos serão submetidos à votação online pelos filiados ao partido.
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