As Ilhas Maldivas vão oferecer aos turistas a possibilidade de vaciná-los contra o novo coronavírus, como uma medida de estímulo à indústria turística do arquipélago, da qual sua economia é fortemente depende.
"O turismo de vacinas é uma visão do presidente do país, Ibrahim Mohamed Solih. Planejamos executá-lo de forma semelhante ao turismo médico", disse o ministro do Turismo das Maldivas, Abdulla Mausoom, à agência EFE nesta segunda-feira.
O "programa 3V: visita, vacinação, férias (vacation, em inglês)", começará no país quando todos os habitantes das Maldivas, com uma população total de 540 mil pessoas, estiverem totalmente vacinados, acrescentou ele.
O ministro explicou ainda que os turistas poderão escolher a vacina que preferirem para serem inoculados entre as disponíveis no país. "O entorno dos complexos hoteleiros é perfeitamente seguro para a vacinação. Os turistas podem ficar por cinco a oito semanas, receber a segunda dose ou sair e voltar para a segunda dose", disse Maussom.
As Maldivas administram doses das vacinas de Astrazeneca/Oxford, Sinopharm e Pfizer. Até esta segunda-feira, 40.230 pessoas já tinham recebido duas doses, e cerca de 280 mil, a primeira. O país já registrou cerca de 26 mil contágios e 70 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.
No momento, os visitantes das Maldivas devem apresentar um teste de PCR negativo e um comprovante de reserva de hotel para poder entrar no país. Em entrevista ao canal CNBC, Mausoom disse que a Agência de Proteção à Saúde do país está preparada para retirar em breve as restrições e liberar a entrada de turistas já vacinados.
As Maldivas, um arquipélago do sul da Ásia conhecido por suas praias tropicais e águas cristalinas, depende muito de sua indústria de turismo. Cerca de 67% de seu Produto Interno Bruto (PIB) é derivado direta e indiretamente do setor.
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