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Covid-19: Coreia do Sul volta a restringir circulação de pessoas

País asiático registrou aumento repentino nos casos e decidiu fechar bares, clubes e proibir cultos religiosos.

O governo da Coreia do Sul alertou nesta terça-feira, 18, que o país está próximo de uma nova crise de coronavírus e que introduziu novas medidas de controle da circulação de pessoas após identificar um rápido aumento nos casos de covid-19. O governo impôs as medidas de distanciamento social mais restritas desde maio e identificou uma igreja como um dos focos de disseminação do vírus.

Na terça, foram reportadas 246 novas infecções de covid-19, chegando a 15.761. O total de mortes é de 305, de acordo com dados do governo que foi elogiado globalmente por sua estratégia de contenção de vírus no início da pandemia. A Coreia do Sul registrou mais de 100 casos pelo quinto dia seguido nesta terça, em um aumento repentino após os contágios diários estarem por semanas próximos de 50.


A partir da meia-noite desta terça, cultos religiosos e grandes reuniões foram proibidos em Seul, Incheon e na província de Gyeonggi. Bares e clubes também serão fechados, de acordo com o primeiro-ministro Chung Sye-kyun em uma entrevista coletiva agendada às pressas na terça.

"Se não pudermos controlar o vírus agora, enfrentaremos uma disseminação em massa em nível nacional", disse Chung. Reuniões de mais de 50 pessoas em ambientes fechados e com mais de 100 pessoas ao ar livre também estão proibidas.

“Estamos enfrentando uma crise que, se a propagação atual não for controlada, trará um aumento exponencial de casos e que poderia levar ao colapso de nosso sistema médico e enormes danos econômicos", disse o diretor do Centro da Coreia do Sul para o Controle de Doenças, Jeong Eun-kyeong.

A maioria dos casos recentes ocorreu na área metropolitana de Seul - onde vive quase metade da população sul-coreana. Pelo menos 400 infecções foram ligadas à igreja Sarang Jeil, cujo líder Jun Kwang-hun foi diagnosticado com covid-19 na segunda, de acordo com informações da agência de notícias Yonhap.

O jornal britânico The Guardian informou que Jun, um ativista de extrema direita, liderou protestos contra o presidente do país, Moon Jae-in, com milhares de pessoas em Seul no sábado, ignorando as restrições de circulação de pessoas. Sua igreja foi considerada um dos novos focos de contágio do país.

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