Imagem: Reuters EUA e mais 10 países fecham maior acordo comercial da história
Nesta segunda-feira (5), ministros dos Estados Unidos, Japão e outros dez países da região do Pacífico fecharam um histórico acordo para reduzir barreiras comerciais e tarifárias. Os detalhes do pacto que estabelece regras comuns para as nações que representam 40% da economia global devem ser anunciados ainda nesta segunda.
Os países integrantes da Parceria Transpacífico (em inglês a sigla fica TPP) são EUA, Japão, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietnã.
O acordo ainda precisa ser votado pelo Congresso americano e prevê milhares de tarifas de importação, instituir padrões sobre propriedade intelectual de corporações, reprimir o tráfico de animais selvagens e abusos ambientais.
O presidente americano Barack Obama vê esse acordo como uma grande oportunidade de se aproximar de países do Pacífico quando a China, que não participa do bloco, enfrenta dificuldades financeiras e tem adotado uma postura militar bastante agressiva na região.
A dificuldade encontrada por Obama é a aprovação da TPP no Congresso, que hoje encontra-se dividido. A votação sobre o acordo acontecerá no começo do próximo ano, mas de já é possível observar que muitos democratas não apoiam a política de Barack.
Barack Obama divulgou em nota oficial que a parceria será benéfica para vários setores, já que os impostos serão reduzidos caso seja aprovado. “Esta parceria nivela o campo de jogo para nossos agricultores, pecuaristas e fabricantes, eliminando mais de 18.000 impostos que vários países impõem a nossos produtos”.
Depois de cinco dias de negociações, Ministros do Comércio e outras autoridades afirmaram que os conflitos sobre a proteção da propriedade intelectual de medicamentos biológicos, regras para produção automotiva e produtos lácteos foram resolvidos.
Caso o Congresso americano aprove o TPP, ocorrerá a expansão do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), lançado há duas décadas e que vem sendo negociado desde 2008.
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