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Líder cubano Raul Castro vai rever economia e implementar reformas

Membros do Parlamento têm se encontrado desde a última quinta-feira para rever as condições do País.

O presidente cubano, Raul Castro, começa seu sexto ano no poder nesta segunda-feira com uma reunião com o Parlamento para discutir a implementação de reformas que vão permitir que pequenos empresários operem em países comunistas.

Mas de 600 deputados devem comparecer à segunda sessão anual com o presidente de 80 anos que assumiu o lugar de seu irmão Fidel Castro, cinco anos atrás.

Membros do Parlamento têm se encontrado desde a última quinta-feira para rever as condições do País. Resultados econômicos pobres, planejamento ruim e burocracia desordenada são os principais assuntos em discussão, segundo informou a imprensa cubana.

Embora não tenha havido um anuncio oficial, espera-se que Castro trate dos progressos feitos por seus planos para eliminar milhões de empregos no setor público e criar novos empregos ao permitir que pequenos empresários operem legalmente.

Nos últimos meses, o número de trabalhadores no setor privado passou de 148 mil para 326 mil, enquanto outras 146 mil pessoas receberam permissão para plantar em terras do Estado com o objetivo de eliminar a falta de abastecimento de alimentos. Entretanto, Cuba ainda continua a importar 80% dos alimentos consumidos pela população este ano, a um custo de US$ 1,5 bilhão.

Os pequenos empresários, entretanto, reclamam que é difícil obter oferta porque em Cuba não existem mercados atacadistas. Em resposta, o governo alocou US$ 500 milhões para a importação de equipamentos e outros materiais para atender a demanda dos empresários privados.

O governo também suspendeu a proibição de venda ao consumidor de produtos em vigor desde 2003, para satisfazer a demanda dos empresários por itens como forno, aparelhos de ar condicionado, tostadeiras, cafeteiras e outros equipamentos.

O presidente do Banco Central cubano, Ernesto Medina, prometeu no Parlamento melhorar o acesso dos pequenos empresários e fazendeiros ao crédito e financiar a reformas de residências e a construções de residências. As informações são da Dow Jones.
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