O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , estuda uma medida para dispensar cerca de 15 mil militares transgênero atualmente em serviço nas Forças Armadas do país. A proposta, que busca cumprir uma de suas promessas de campanha, inclui a emissão de uma ordem executiva que, além de afastar esses militares alegando razões médicas, também proibiria novos alistamentos de pessoas transgênero.
Embora a equipe de transição de Trump ainda não tenha confirmado oficialmente o plano, a informação foi divulgada pelo jornal britânico The Times.
Durante a campanha, Trump afirmou que o Departamento de Assuntos de Veteranos deveria priorizar recursos para atender veteranos necessitados, sem gastar “um único centavo” em cirurgias de transição de gênero ou procedimentos relacionados à mudança de sexo. Para Trump, esses gastos públicos desviariam recursos de áreas consideradas mais essenciais.
Apoio do indicado ao Departamento de Defesa
O plano conta com o apoio de Pete Hegseth, escolhido por Trump para liderar o Departamento de Defesa. Hegseth, veterano de duas guerras e ex-apresentador da Fox News, é crítico da inclusão de pessoas transgênero nas Forças Armadas.
Hegseth argumenta que a presença de militares transgênero pode gerar complicações operacionais e desviar o foco das funções principais do exército. Ele também já se posicionou contra iniciativas de diversidade e inclusão nas Forças Armadas, considerando-as inadequadas para a missão militar.