A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), concluiu o inquérito que investiga o acidente aéreo que levou à morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas, e atribuiu a responsabilidade da queda do avião aos pilotos da aeronave. Como eles também morreram durante o acidente, não poderão ser responsabilizados, portanto, o caso foi arquivado.
De acordo com o delegado Ivan Lopes, do município de Piedade de Caratinga (MG), onde ocorreu o acidente em 2021, a investigação concluiu que houve negligência e imprudência do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto Tarciso Viana, pois não foi feito contato com outros profissionais antes de ser realizado o pouso no aeródromo, local desconhecido pelos pilotos. O contato é a conduta comum nesses procedimentos.
“Diante de todos esses cenários, os procedimentos operacionais da aeronave não foram responsáveis. O manual de treinamento da aeronave estipula a velocidade a ser feita na perna do vento, e o que ficou evidenciado é que os pilotos ultrapassaram essa velocidade, desrespeitando o manual e saindo da zona de proteção do aeródromo. Qualquer responsabilidade cabia aos pilotos observar. Dessa forma, houve negligência e imprudência”, completou Ivan Lopes.
A polícia considerou que ocorreu um homicídio culposo, quando não há intenção de matar e triplamente qualificado por parte do piloto e do copiloto. A investigação descartou outras possibilidades, como falha mecânica, mal súbito ou algum atentado.
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