A prefeita Flavinha Cunha (PL), da cidade de Zé Doca, no Maranhão, enfrenta uma ação judicial relacionada à organização de um 'carnaval gospel' que custou R$ 475 mil aos cofres públicos. O evento, agendado para os três primeiros dias de março, contará com quatro shows.
A programação inclui a participação de Maria Marçal, com cachê de R$ 210 mil, Kleber Nascimento, cujo cachê é de R$ 20 mil, 3 Palavrinhas, que receberá R$ 75 mil, e Banda Morada, com o valor de R$ 170 mil. Contudo, foi protocolada na Justiça uma ação popular, movida pelo advogado Jean Menezes de Aguiar, que questiona a legalidade e a constitucionalidade do evento, ressaltando que a escolha de um tema religioso para a festa oficial do município é segmentada e preconceituosa.
![Prefeita Flavinha Cunha](/media/image_bank/2025/2/prefeita-flavinha-cunhanone.jpg.950x0_q95_crop.webp)
Nas redes sociais, Flavinha Cunha destacou a repercussão do evento gospel, afirmando que o Carnaval gospel já é notícia em todo o Brasil. Além desse evento, a prefeitura também planeja um pré-Carnaval que contará com artistas de diferentes gêneros musicais, com data prevista para os dias 21, 22 e 23 de fevereiro, totalizando R$ 850 mil no orçamento. As atrações do pré-Carnaval incluem Solange Almeida, com cachê de R$ 250 mil, Iguinho e Lulinha, por R$ 300 mil, e Chiclete com Banana, também por R$ 300 mil.
Marcelo Moraes Rêgo de Souza, juiz da 1ª Vara da Comarca de Zé Doca, concedeu o prazo de 72 horas para que a prefeita e o Ministério Público do Maranhão expliquem a substituição do Carnaval tradicional por um festival gospel.
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