A Polícia Civil de São Paulo afirmou à imprensa que os 718,9 kg de ouro roubados do terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, estão avaliados em US$ 29, 2 milhões, o que equivale a R$ 110, 20 milhões. A ação criminosa aconteceu na tarde da quinta-feira (25) e foi praticada por oito homens fortemente armados.
O ouro estava distribuído em 31 malotes. Do total, 24 malotes seriam levados para Nova York, nos Estados Unidos e sete para Toronto, no Canadá. Até o momento, nenhum suspeito foi preso pela polícia.
Relembre o caso
Na tarde de ontem, uma quadrilha roubou uma carga milionária de ouro dentro do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, onde iria ocorrer o embarque do material em uma aeronave. Os bandidos usaram veículos clonados da Polícia Federal para entrar no local e realizar o roubo. Além dos carros, os envolvidos estavam com roupas de policiais federais, distintivos, encapuzados, com pistolas, fuzil e carabinas.
Na noite da quarta-feira (24), o grupo teria sequestrado parentes de um funcionário que teria informações privilegiadas sobre o funcionamento do local e o embarque da carga. O sequestro se estendeu até quinta-feira.
Após o fato, duas viaturas clonadas foram encontradas abandonadas em um terreno na Rua Papiro do Egito, zona leste de São Paulo. Os investigadores do caso acreditam que o grupo tenha trocado os veículos para dificultar a localização e agora estejam em uma caminhonete modelo Ranger de cor branca e uma van da mesma cor. Veículos com essas características foram vistos circulando em alta velocidade na cidade de Guararema, na região metropolitana de São Paulo.
Roubo entrou para o rol de crimes milionários
O roubo de 718,9 kg de ouro no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo entrou para o rol dos maiores crimes milionários já praticados no país. São ações de quadrilhas armadas que, com grande planejamento, conseguem executar roubos antes inimagináveis. Os métodos variam na história recente do País e mostram bandos cavando túneis, como no famoso ataque ao Banco Central de Fortaleza, ou explodindo paredes e cofres, como os que miram transportadoras de valores.
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